A melhor maneira de fazer a Nova Evangelização é santificar-nos, afirma Bispo auxiliar de Madri
Madri – Espanha (Segunda-feira, 03-06-2013, Gaudium Press) Dom César Franco Martínez, Bispo auxiliar de Madri; Dom Joaquín Martín Abad, Vigário Episcopal para a Vida Consagrada da Arquidiocese de Madrid e Dom Blas Camacho Zancada presidente da “Associação para a Canonização do Servo de Deus Ismael de Tomelloso” apresentaram no Seminário Conciliar de Madri a seção madrilenha da citada Fundação.
O Bispo Dom César Fanco em suas interessantes palavras assinalou: “Eu me alegro muito de presidir este ato em nome do Senhor Cardeal que lhes envia sua solidariedade. Me alegro por estar aqui e desejo que se difunda muito a Associação e a vida deste jovem, que foi uma vida imersa no silêncio, mas nada do que ocorre em Deus fica no silêncio. Uma vida que procurou a santidade. É sempre importante recordar algo fundamental: todas as associações da Igreja, todas, absolutamente todas, tem como fim primeiro, que aqueles que fazem parte delas procurem a santidade. Nos disse bem a Exortação Post-sinodal Christifidelis Laici, Deus nos chamou para ser santos. Todos na Igreja, precisamente por serem membros dela, recebem e, portanto, compartilham a comum vocação à santidade. Os fiéis leigos estão chamados, a pleno título, a esta comum vocação, sem nenhuma diferença respeito dos demais membros da Igreja: “Todos os fiéis de qualquer estado e condição estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade”; “todos os fiéis estão convidados e devem tender à santidade e à perfeição no próprio estado”. A melhor maneira de fazer a Nova Evangelização é santificar-nos. E por isso a vida de Ismael de Tonelloso é um exemplo que devemos seguir. E eu os exorto a seguir trabalhando por sua canonização. Não esqueçamos que a melhor maneira de fazer a Nova Evangelização é santificar-se.”
Por sua parte Dom Joaquin Martín Abad expressou que ele como perito-teólogo havia dado um parecer sobre as virtudes de Ismael de Tomelloso, e isso se demonstra através dos textos deste Servo de Deus, “somente 22 cartas, mas nelas ficam claras suas virtudes e seu amor de Deus”, recordou Dom Joaquín Martín Abad como havia conhecido a figura do Servo de Deus através de uma de suas sobrinhas, religiosa em Aravaca e como ele havia estado em muitos dos lugares da história de Ismael de Tomelloso e como através do conhecimento de sua vida e de seus padecimentos sua figura havia se agigantado diante de seus olhos.
Dom Blas Camacho recordou aspectos da vida do Servo de Deus e assinalou que “a vida de todos os santos incluem múltiplas surpresas e também a de Ismael, que foi a lição do silêncio. Alguém que desde os 17 anos queria entregar-se a Deus. Alguém que quis ser sacerdote e pediu para ser amordaçado com a batina de jesuíta. Alguém que amou a Santíssima Virgem, na invocação da Medalha Milagrosa que quis levar nas situações mais perigosas de sua vida, alguém por fim que foi mártir do silêncio.
Gaudium Press / José Alberto Rugeles
Traduzido por Emílio Portugal Coutinho
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