13 de Maio de 2013: a festa que eu vi…
Caieiras – São Paulo (Terça-feira, 14-05-2013, Gaudium Press) Grande multidão que se reúne. O que será? Um jogo internacional? Talvez uma apresentação de músicas modernas? Não. Então, do que se trata? Qual outro espetáculo é capaz de reunir tamanho contingente de pessoas? Tentemos adivinhar, porém, sem a ninguém perguntar. Apenas analisemos a atitude destas pessoas.
A primeira impressão que temos é de uma tranquilidade, uma calma, um silêncio… Algo que não se encontra nas cidades de hoje em dia. Alguém poderia dizer que estão tristes, mas não é verdade, pois nota-se uma profunda alegria, estão recolhidos.
A felicidade que sentem não se exterioriza numa gargalhada nem num grito histérico, pois eles não procuram parecer felizes perante os outros, eles o são de fato.
Onde eles estão? O que fazem? Qual o motivo de tanta alegria e recolhimento? É tão simples que chega a ser caseiro: Eles saúdam sua Mãe. Não porém aquela mãe que nos trouxe a este mundo, mas Aquela que nos trouxe a Vida Eterna: a Santíssima Virgem Maria.
13 de maio de 2013! Solene festa é realizada na Basílica Nossa Senhora do Rosário.
Incontável número de pessoas participa da solene coroação de Nossa Senhora de Fátima e assiste à Santa Missa em louvor à Imaculada.
Agredidos pela realidade contemporânea, estes fiéis vêm procurar alento e consolo junto à sua Mãe a fim de terem forças ao enfrentar os sofrimentos neste vale lágrimas, pois sabem que Ela prometeu: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”
Caravanas provindas do centro de São Paulo, de outros estados brasileiros e de outras nações enchem a Basílica do Rosário, situada na Serra da cantareira.
A diversidade de pessoas e de povos parece bem combinar com as harmoniosas cores do recinto sagrado. O incenso que sobe e é iluminado pelas luzes dos vitrais assemelha-se à oração dos fiéis que sobe, por intermédio de Maria, até as alturas, onde está Deus.
O intenso perfume das flores, infelizmente, não se compara àquela agradável fragrância exalada pelas almas dos devotos da Virgem. Tudo, enfim, canta um louvor intérmino à Senhora de Fátima.
Um dos peregrinos, arrebatado de encanto, exclamou no final da cerimonia: “Agora eu já posso morrer!” Logo o inquiriram o motivo de tão eloqüente afirmação, ao que ele respondeu: “Depois de me ter confessado, comungado, rezado o terço e estar aqui, eu já posso morrer, pois não falta mais nada!”
Uma senhora, notando que todos já se iam retirando, não hesitou em exprimir seu desejo: “A vontade que tenho é de nunca mais sair daqui…”
De fato, logo na benção final da Missa, todos já sentiam saudades. Sem embargo, o mais importante é saber que Nossa Senhora nunca nos abandona, por mais adversa que seja a situação em que nos encontremos. Ela nos acompanha do começo ao fim desta vida, esperando se encontrar conosco nos umbrais da eternidade, introduzindo-nos na corte de seu Filho.
Finda a Missa, os fiéis acorreram aos pés da Imagem que foi coroada para se despedirem. Todos pediam piedosamente uma das flores que tivera a ventura de estar aos pés da Virgem, sobre o andor. Porém, como era de se prever, logo estas se esgotaram. Tocavam, então, Rosários, fotos e objetos variados na Imagem, pois queriam levar alguma coisa de recordação. Assim, todos voltam satisfeitos às suas casas.
Quão solene foi a cerimonia, mas ao mesmo tempo tão singela! Que júbilo e que tranquilidade! Que curioso contraste!
Como pode-se ter sentimentos tão opostos na aparência? É algo difícil de explicar. Somente os filhos de Nossa Senhora podem experimentar a suavidade e a doçura que há em honrá-la e louvá-la.
Isto não é nenhuma recriminação a ninguém. Trata-se apenas de um convite: Venha!
Matheus Massaaki Niwa – Gaudium Press
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