Arquidiocese de Olinda e Recife celebra Nossa Senhora dos Prazeres
Recife – Pernambuco (Segunda-feira, 08-04-2013, Gaudium Press) Hoje encerra-se a novena da festa de Nossa Senhora dos Prazeres, celebrada em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana de Recife (PE).
Esta, que já é a 356ª edição da festa, foi iniciada com a Procissão da Bandeira, que teve início na Avenida Guararapes seguindo até o Santuário no Monte dos Guararapes.
Hoje já foram realizadas diversas missas na parte da manhã e às 15h se iniciou uma procissão com a imagem. Após a procissão haverá uma missa campal presidida por Dom Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e Recife.
“Esse, é um evento singular. Não só é a preservação de uma tradição religiosa, que é realizada a mais de três séculos, mas é o resgate histórico, pois aqui houve a Batalha dos Guararapes, momento que foi considerado o início da Exército brasileiro. O evento é para que possamos garantir a preservação desses legados”, declarou Isaac Luna, secretário Executivo de Cultura.
História do Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres
O Santuário de Nossa Senhora dos Prazeres foi erguido nas primeiras décadas do século XVII, por decisão do general Francisco Barreto de Menezes em agradecimento à vitória da Batalha dos Guararapes. Os combates foram travados em 1648 e 1649 e a eles é atribuído a origem do sentimento de pátria, quando várias etnias brasileiras (indígenas, africanos e brancos) se uniram e lutaram pelo Brasil e não por Portugal.
O movimento é simbolicamente considerado também como o que deu origem ao Exército brasileiro. O dia da primeira Batalha, 19 de abril, é a data em que se comemora o aniversário do Exército brasileiro. Devoto de Nossa Senhora dos Prazeres, Barreto de Menezes mandou construir uma capela. A igreja foi construída em três fases, totalizando um período de 100 anos. No altar-mor, folheado a ouro, além da imagem original da santa, estão os restos mortais de João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, dois personagens de grande importância na Insurreição Pernambucana. Concebido em estilo barroco, ainda possui azulejos portugueses conservados. (EPC)
Com informações da Arquidiocese de Olinda e Recife.
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