Arcebispo de Florianópolis celebra missa no Jubileu de Ouro de paróquia de Guabiruba
Guabiruba (Segunda-Feira, 25/03/2013, Gaudium Press) No último dia 19 de março foi comemorado o Jubileu de Ouro de criação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no município de Guabiruba, no Estado de Santa Catarina. Para marcar o acontecimento foi realizada uma celebração eucarística, além de ter sido lançado o livro “História da Igreja Católica em Guabiruba – cinquentenário da paróquia”, de autoria do seminaristas Eder Cláudio Celva.
Celebrada na Igreja Matriz da cidade, a santa missa foi presidida pelo arcebispo de Florianópolis, dom Wilson Tadeu Jönck e concelebrada por 17 sacerdotes e diáconos da região, que ajudaram a construir os 50 anos de história da comunidade. A solenidade teve início com a entrada dos padroeiros das sete comunidades que compõem a paróquia.
Logo depois, uma liderança fez a leitura de um breve histórico da comunidade, da construção da primeira igreja, do trabalho realizado pelos padres do Sagrado Coração de Jesus, até a construção da nova igreja e criação da paróquia, dando um destaque especial ao trabalho executado pelo padre Pedro Mathias Engel, SCJ.
No começo da cerimônia, dom Wilson lembrou as coincidências da data (19 de março): 105 anos de criação da diocese de Florianópolis; primeira missa do Papa Francisco e dia de São José. Durante a homilia, o arcebispo falou da missão que cada um assumiu e da responsabilidade que tem com ela.
Ele entatizou que devemos ser fiéis ao que Deus nos confiou, assim como São José. Se dirigindo aos integrantes da comunidade em festa, o prelado afirmou que Deus confiou a eles a construção da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e tudo o que foi realizado nesses 50 anos de história. “Se tudo o que fizermos for resposta a essa responsabilidade ao que Deus nos confiou, podemos seguir tranqüilos”, acrescentou.
Após a comunhão, foram lembradas as pessoas que trabalharam no processo de criação da paróquia. O padre Donizete Queiroz, superior provincial da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, lembrou da origem da presença dos padres dehonianos na região. Ele ressaltou que a congregação está presente na região desde antes desses 50 anos de paróquia e desejou felicidades ao povo nesse dia tão importante.
No encerramento da missa foi realizada uma queima de fogos e foi descerrada uma placa comemorativa aos 50 anos homenageando o padre Pedro Mathias Engel, que iniciou os trabalhos de criação da paróquia e foi o primeiro pároco. Na sequência, houve um jantar no salão paroquial.
Lançamento do livro
Ainda durante a solenidade, o seminarista de Teologia da Arquidiocese, Eder Cláudio Celva, fez um breve apanhado histórico da comunidade, uma síntese do seu livro “História da Igreja Católica em Guabiruba”. A obra resgata desde a chegada dos primeiros imigrantes alemães, em 1961, até os tempos mais recentes. Fala dos 32 filhos e filhas dedicados à vida religiosa.
Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A localidade de Guabiruba está intimamente ligada à colonização de Brusque, constituindo uma das mais antigas ocupações da ex-colônia Itajahy. Foi em 1862 que chegaram as primeiras famílias de imigrantes vindas de Baden, sul da Alemanha. Mais tarde vieram os imigrantes italianos. Eles ocuparam uma área situada num vale belíssimo, cortado por diversas nascentes e emoldurado por verdes montanhas: Guabiruba.
Em fins de 1865 foi erguida no local uma primeira capela, dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Nela, a 17 de novembro de 1866, o padre Alberto Gattone cantou a primeira missa solene em Brusque. Em 1962, Guabiruba foi elevada à categoria de município. No ano seguinte, 1963, um abaixo assinado de pessoas da comunidade pedia ao Arcebispo Metropolitano, Dom Joaquim Domingues de Oliveira, que elevasse a capela à categoria de paróquia.
A reivindicação foi aceita e confirmada através de correspondência datada de 16 de fevereiro do mesmo ano. A oficialização foi feita em 19 de março de 1963, quando Dom Joaquim assinou decreto criando a paróquia. Na mesma data, foi assinado convênio confiando aos cuidados da Congregação dos Padres do Coração de Jesus (dehonianos – SCJ) a administração da paróquia. Trabalho que permanece ainda hoje. (FB)
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