Bispos brasileiros comentam a renúncia do Papa Bento XVI

São Paulo (Quinta-feira, 14-02-2013, Gaudium Press) Os Bispos brasileiros expressaram surpresa e admiração pela decisão corajosa e humilde do Santo Padre Bento XVI em renunciar ao cargo de Sumo Pontífice, devido a problemas de saúde.

Segundo o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, “esse foi um gesto de amor. Quando ele [Bento XVI] aceitou ser Papa, foi com a missão de servir à Igreja. Agora, viu que lhe faltam forças e não tem condições de continuar exercendo o ministério. Ele demonstra confiar em Jesus Cristo, que vai nos dar um novo pastor para conduzir Seu rebanho”.

Já o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, o gesto do Papa foi um ato de grandeza, humildade e generosidade. O purpurado pediu também que se reze ao Espírito Santo tendo em vista a eleição do novo Papa.

Dom Alberto Taveira, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará, exortou todos os fiéis a se unirem “em oração pelo Papa e para que o Espírito Santo conduza os colégios dos Cardeais na escolha do novo Papa”

O Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, declarou estar confiante de que “o Espírito Santo é Quem conduz a nossa Igreja. Bento XVI demostrou grande sabedoria e humildade ao tomar tal decisão. Sabedoria e humildade que são marcas do Pontificado de Joseph Ratzinger. Continuemos a rezar pelo Santo Padre, por todo o Povo de Deus e entreguemos a Nossa Senhora, Mãe da Igreja, a providência para a escolha do próximo Papa”.

O Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, afirmou à Rádio Vaticano que a atitude de Bento XVI foi “de extrema humildade, de extremo amor à Igreja e que nos colheu muito de surpresa. Mas nós acreditamos realmente que o Papa o fez por amor à Igreja, por amor à Sé de Pedro, e nós sabemos o quanto ele trabalhou, quanto ele está trabalhando e trabalhará até o dia 28 ainda nesse sentido”.

O Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, disse à Rádio Vaticano que sua atitude neste momento é “de agradecimento a Deus pelo dom do ministério do Papa Bento XVI, a quem estamos unidos em plena comunhão, ao mesmo tempo assegurando-lhe também as nossas orações”. (EPC)

Com informações da Rádio Vaticana, ACI,