Igrejas Católica e Protestante se unem na Alemanha para ajudar imigrantes ‘não-reconhecidos’
Berlim (Terça, 19-05-2009, Gaudium Press) Representantes do setor de Imigração das Igrejas Católica e Protestante na Alemanha assinaram nesta terça-feira uma declaração conjunta em defesa dos direitos dos imigrantes ‘não-reconhecidos’ pelo país – neste caso, vivem há anos na Alemanha, mas não são classificados como refugiados ou ilegais. O documento será entregue ao governo alemão.
No texto, o bispo auxiliar de Münster, Dom Josef Voss (presidente da Comissão para a Imigração da Conferência Episcopal alemã) e Alfred Buss, seu homólogo na Igreja luterana, pedem que seja assegurado o direito de residência permanente aos estrangeiros ‘não reconhecidos’, invocando mais consideração ao aspecto humanitário.
“Até hoje, somente metade dos cerca de 100 mil estrangeiros que, no final de 2006, viviam na Alemanha há pelo menos seis anos, com o status de ‘tolerado’, obteve o visto de permanência temporário. Destes, apenas 6.500 receberam um visto seguro, com validade além de 31 de dezembro de 2009”, diz o texto.
Os prelados reforçam a necessidade de uma solução para os casos das 102 mil pessoas ‘toleradas’. “Deixar estas pessoas em perene incerteza contrasta com a exigência fundamental de cada um de nós de ter perspectivas para o futuro. Os estrangeiros integrados na Alemanha não podem ser expatriados; devem obter visto e trabalho”, encerra o texto.
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