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Diocese de Joinville promove a campanha “Terço dos Homens”

Joinville (Terça-Feira, 18/12/2012, Gaudium Press) A Diocese de Joinville, no Estado de Santa Catarina, está promovendo a campanha “Terço dos Homens”, como uma forma de incentivá-los a praticar a oração mariana. No dia 24 de outubro ocorreu o lançamento do livreto “Terço dos Homens”, onde consta a história do terço dos homens, como rezar o terço, os mistérios, orações diversas e cantos. Com este material publicado, a diocese catarinense se empenha agora na divulgação da campanha.

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De acordo com a assessoria de comunicação da diocese de Joinville, a campanha tem como objetivo conquistar e valorizar o lado religioso dos homens por meio da descoberta de sua natureza como ser filial, dependente de Deus, para melhor desempenhar a sua vocação de pai e sua missão cristã. A assessoria ainda afirma que através da oração comunitária, o homem desenvolve uma devoção que o leva, como chefe de família, a reconquistar o seu lugar de mestre, pastor e sacerdote, a exemplo de Cristo.

É importante destacar também que o “Terço dos Homens” é nova vertente de vida, fruto dos Santuários de Schoenstatt e está ligado à imagem da Mãe Peregrina que visita as famílias. E esta campanha, voltada especificamente para os homens, quer ao mesmo tempo atingir toda a família para que meditem a oração do terço em suas casas.

O livreto do Terço dos Homens pode ser adquirido diretamente na Pastoral da comunicação da diocese de Joinville. Mais informações pelo telefone (47) 3451-3742 ou pelo e-mail pascom@diocesejoinville.com.br.

A oração do terço

Chama-se terço (cinco dezenas) porque é a terça parte do rosário (15 dezenas). Segundo consta, o rosário teve suas origens na Irlanda, no século IX. Naquela época, os 150 salmos de Davi eram uma das formas mais usadas de oração entre os monges. Os leigos, não sabendo ler, contentavam-se em ouvir a recitação dos Salmos.

Por volta do ano 800, começou a surgir o costume, entre os leigos, de recitarem 150 “Pai-nosso”. No início, os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar às vezes que repetiam a oração. Mais tarde começou a ser usado um cordão com 50 pedacinhos de madeira. É a origem do instrumento de piedade que chamamos de terço.

O terço nos coloca diante da Santíssima Trindade e de Maria, e é também uma oração inspirada na Bíblia, como podemos observar: reza-se cinco vezes o Pai-Nosso (ensinado por Jesus) e 50 vezes a Ave-Maria (que contém a saudação do anjo e de Izabel a Maria). O tema central da oração do terço é Jesus.

São Luiz de Montfort consagrou a forma de, enquanto se reza o terço, ler um pensamento mais longo, narrando a cena Bíblica e sugerindo atitudes práticas a cada dezena de Ave-Marias. Convencionou-se chamar cada um destes pensamentos de “mistério”. É a forma mais conhecida, o rosário com 15 mistérios.

Mais recentemente, os mistérios do terço foram divididos em quatro partes, cada qual com cinco meditações: nascimento e infância de Jesus (mistérios da alegria), paixão e morte (mistérios dolorosos), ressurreição e ascensão (mistérios gloriosos). Ao celebrar 24 anos de pontificado, no dia 16 de outubro de 2002, o Papa João Paulo II assinou a carta apostólica Rosarium Virginis Mariae em que acrescenta, ao rosário, os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus.

No terço não se trata de repetição mecânica de palavras. O grande segredo do terço está na meditação dos mistérios de nossa redenção, vividos por Jesus e Maria. Os grandes Santos rezavam o terço. O Papa reza. A Igreja recomenda a todos. A Bíblia não se opõe em aspecto nenhum com relação ao terço, ainda mais sendo Jesus a oração central dele. (FB/JS)

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