Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, elevada a Santuário

Curitiba (Quinta-Feira, 06/12/2012, Gaudium Press) Amanhã, dia 07 de dezembro, a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, situada no centro de Curitiba, no Paraná, ganhará o título de Santuário. Inaugurada no dia 09 de janeiro de 1955, a paróquia tem mais de 50 anos de história, que se mistura com as celebrações do Centenário da Emancipação Política do Estado, pois na época também foram construídos os principais marcos históricos da capital paranaense, como o Teatro Guairá e a Biblioteca Pública.

A cerimônia oficial acontecerá às 18h, nas dependências da Igreja, com a presidência do arcebispo metropolitano, dom Moacyr José Vitti. A missa também será concelebrada pelo atual pároco, o padre Reginaldo Manzotti, que a partir desta sexta-feira se tornará pároco reitor do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe – como passará a ser chamada. Desde o dia 08 de janeiro de 2006 o padre Manzotti está à frente da Igreja, onde celebra diariamente missas com a participação de milhares de fiéis.

Segundo a assessoria de comunicação da arquidiocese de Curitiba, a celebração será diferente e especial em dedicação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, tendo início do lado de fora da igreja, que estará com as portas fechadas. Depois de um breve histórico sobre o local, dom Moacyr entregará as chaves ao pároco, que abrirá o futuro Santuário. Na sequência, o arcebispo fará uma caminhada pela igreja aspergindo os fiéis e as paredes e chegará ao altar para aspergi-lo também.

Logo após a Liturgia da Palavra, o prelado realizará uma oração de dedicação e os altares e as paredes também serão aspergidos com o óleo do Crisma. Em seguida, será colocado sobre o altar um fogareiro que queimará o incenso a ser usado na incensação do local e o altar será arrumado com toalhas, velas e flores.

Assim, altar e igreja serão iluminados e uma vela acesa será entregue pelo arcebispo ao padre que acenderá as velas para a missa. Terminada a comunhão, dom Moacyr fará a procissão com o Santíssimo Sacramento dentro da igreja e será lido o decreto de elevação a Santuário e descerrada a placa comemorativa.

Elevação da paróquia a santuário

A elevação da paróquia a santuário é movida pelo reconhecimento da Igreja Católica de que aquele local é de devoção, peregrinação e curas. Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe. Hoje, a paróquia disponibiliza os seguintes horários de missas: segundas-feiras, às 12h, missa pelas almas; terças-feiras, às 12h, missa pelos enfermos; quartas-férias, às 11h30min, terço mariano, e às 12h missa com novena perpétua em honra a padroeira; quintas-feiras, às 12h, missa o valor da eucaristia, com benção do Santíssimo, às 19h, exposição e adoração do Santíssimo Sacramento, e às 20h, outra missa; sextas-feiras, missas às 12h e às 18h, e às 19h30min, com novena de Jesus Misericordioso; sábados, às 18h, Hora Santa; e às 19h, missa; e nos domingos, celebrações eucarísticas às 9h, 11h e ás 18h.

Sobre Nossa Senhora de Guadalupe

Nossa Senhora de Guadalupe é Padroeira das Américas e seu dia comemorado em 12 de dezembro. Sua aparição é um mistério que desafia a ciência. Foi em 1531, em uma cidade do México, ao índio Juan Diego Cuauhtlatoatzin, na época já convertido e batizado. Pelos relatos, Nossa Senhora apareceu a ele e pediu-lhe que colhesse no alto de um morro as mais lindas flores. Como era inverno, ele não acreditou que encontraria, mas para o seu espanto se deparou com rosas de espécies magníficas. O índio então devia levar ao bispo, que exigira alguma prova de que efetivamente a Virgem havia aparecido. Ele então utilizou a sua tilma – uma espécie de manto de pouca qualidade e feito a partir do cacto – para levá-las. Milagrosamente, uma imagem de uma linda mulher com pele morena, rosto ovalado e traços europeus surgiu no manto e até hoje permanece intacta sem qualquer sinal de deterioração. Atualmente, o “Manto de Guadalupe”, como é chamado, se encontra exposto na Basílica Nossa Senhora de Guadalupe, no México. O título de Padroeira das Américas foi dado pelo então Papa João Paulo II, em 1979, e devido à miscigenação da mulher na imagem ela representa a solidariedade entre os povos e suas culturas. (FB/JS)