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Não esqueçais que a família é a via primária de transmissão da fé, relembra Papa ao mundo do circo

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 03-12-2012, Gaudium Press) Um dia particular no Vaticano. No sábado, a Praça São Pedro e a Sala Paulo VI tornaram-se um grande campo de circo. O Santo Padre recebeu pela manhã os artistas e os trabalhadores de espetáculos viajantes que peregrinam a Roma no Ano da Fé. Observando os problemas que deve enfrentar o mundo do circo, Bento XVI encorajou-os a continuar a conservar os valores cristãos: “amor pela família, o cuidado com as crianças, a atenção com os deficientes, o cuidado com os doentes, a valorização dos idosos e de seu patrimônio de experiências”.

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A audiência começou com três testemunhos e um breve espetáculo para Bento XVI que assistiu a tudo com interesse e simpatia. O encontro aconteceu em uma atmosfera de festa calorosa. No fim da audiência houve um momento de beija-mão no qual foram levados dois filhotes de leão.

O Santo Padre, em seu discurso, reconheceu e valorizou o trabalho dos artistas de circo e trabalhadores do espetáculo viajante. “No vosso ambiente – observou o Papa – se conserva vivo diálogo entre as gerações, o sentido da amizade, o gosto pelo trabalho em equipe. Acolhimento e hospitalidade vos são próprias, assim como a atenção ao dar a resposta aos desejos mais autênticos, principalmente das jovens gerações”.

Bento XVI encorajou a dar o próprio testemunho da fé e reafirmou a importância da família. “Não esqueçais porém que é a família a via primária de transmissão da fé”, disse o Papa pedindo que as famílias “sejam sempre escolas de fé e de caridade, academias de comunhão e de fraternidade”.

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Em seu discurso o Pontífice notou também os problemas que tocam o mundo do circo e do espetáculo viajante. “Enquanto espero que as Administrações pública, reconhecendo a função social e cultural do espetáculo viajante, se empenhem pela defesa da vossa categoria, encorajo tanto vós como a sociedade civil a superarem todo preconceito e a buscar sempre uma boa inserção nas realidades locais”, ressaltou.

“Espero – continuou – que possais encontrar, junto às comunidades na qual parais, pessoas acolhedoras disponíveis, capazes de vir ao encontro das vossas necessidades espirituais”. (AA/JS)

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