“Devemos manifestar publicamente nossos critérios e convicções”, afirma Cardeal Rivera aos católicos mexicanos
Cidade do México (Quarta-feira, 28-11-2012, Gaudium Press) Em sua pregação por ocasião da festa de Cristo Rei, o Cardeal Norberto Rivera, Arcebispo da Cidade do México, pediu respeito e escuta para a voz dos católicos na vida pública da nação. “Nesta época de separação jurídica entre Igreja e Estado”, expressou, os católicos “devem defender a liberdade de expressão e manifestar abertamente seus critérios e convicções”.
Neste chamado, o Arcebispo pediu aos fiéis e sacerdotes não confundirem o Reino de Deus com um regime social mas alertou sobre a responsabilidade dos seguidores de Cristo de praticar a fé em todas as dimensões da vida. “Nós os súditos de Cristo Rei devemos recolher a tocha do Evangelho em nossas mãos e testemunhar com nossas vidas a verdade proclamada por Jesus”, exortou o prelado. Esse testemunho inclui a participação da Igreja na vida pública e seus conceitos “deveram ser escutados dentro do sistema democrático”.
Para pode levar a cabo esta missão, o Cardeal Rivera recordou o dever da preparação interna do crente: “Antes que porta-vozes do Evangelho, os cristãos devem ser ouvintes, como o mesmo Jesus nos recorda: “O que é da verdade escuta minha voz”, comentou. “Ser cidadão do Reino de Cristo é fazer-se discípulo seu tendo o Evangelho como manual de formação permanente”. Este é o sentido do lema da Missão Continental: Discípulos e Missionários.
“A Igreja necessita de vocês, de seu compromisso, de sua generosa entrega à causa de Deus”, exortou o Arcebispo. Na comunhão dos membros da Igreja, a busca do bem a nível pessoal e social repercute sobre cada um de seus membros. A Igreja universal e local “necessita que cada um de vocês tenha sempre viva a consciência de ser membros da Igreja a quem Cristo lhes confiou, de maneira individual e insubstituível, uma tarefa que cada um deve levar a cabo para o bem de todos”, destacou.
O prelado concluiu sua pregação recordando que esta participação é um chamado vindo de Deus e não uma ambição originada nos crentes: “Cristo disse a todos e a cada um de seus discípulos: “Não fostes vós que me escolhestes, mas Eu que lhes escolhi”, concluiu. (EPC)
Com informações da SIAME.
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