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Cardeal Bertone diz que representantes pontifícios são chamados à promoção da nova evangelização e construtores da comunhão

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 17-10-2012, Gaudium Press) A “libertas Ecclesiae” e um encontro de reflexão do Papa com todos os representantes pontifícios no próximo mês de junho em Roma, em recordação do Grande Jubileu de 2000, foram os assuntos citados pelo cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado vaticano.

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Cardeal Tarcisio Bertone

A vigilância e a tutela da “libertas Ecclesiae” são um serviço “específico” e “propedêutico à missão da Igreja”, assim definiu a missão das representações pontifícias o Cardeal Bertone. A missão que não “busca anacrônicos privilégios”, mas para garantir à Igreja, “na melhor medida possível, aquela liberdade no governo interno e no exercício da própria missão que ela reivindica legitimamente”.

O Secretário de Estado recordou também a particular missão dos Observadores e Representantes da Santa Sé junto às Organizações Internacionais: o serviço da paz e da defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana, assim como “garantir o direito de cidadania para a Igreja, para as suas instituições e, diria, para a visão cristã do homem, hoje ameaçada em alguns elementos de fundo pela chamada cultura dominante”.

O Cardeal Bertone salientou também a eclesial dimensão da missão dos representantes pontifícios que também são chamados “à promoção da nova evangelização”. Eles são, por natureza, chamados a “serem construtores da comunhão”, e também ajudam o Papa e seus colaboradores a “conhecer cada vez melhor e compreender a realidade das Igrejas locais, suas riquezas e suas dificuldades”. Prestam também um precioso auxílio às Igrejas locais para a consagração dos bispos, datas particulares ou visitas de caráter pastoral.

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