Papa sugere que sejamos humildes, deixando de lado o orgulho
Castel Gandolfo (Segunda-feira 24-09-2012, Gaudium Press) – Durante a oração mariana do Ângelus, que foi recitada nesse domingo no pátio interno da residência Apostólica de Castel Gandolfo, o Papa afirmou aos peregrinos presentes que é necessária uma mudança no nosso modo de pensar e de viver para seguir Deus.
“Seguir o Senhor requer sempre do homem uma profunda conversão, uma mudança no modo de pensar e de viver, requer abrir o coração à escuta para deixar-se iluminar e se transformar interiormente”.
Papa afirmou que é necessária uma mudança no nosso modo de pensar e de viver para seguirmos bem a Deus |
O Santo Padre mostrou um no qual Deus e o homem se diferenciam: o orgulho. Segundo ensinou o Papa, em Deus não há orgulho, porque Ele é a total plenitude e é todo inclinado a amar e doar vida; enquanto em nós homens, o orgulho está intimamente enraizado e requer constante vigilância e purificação.
O Papa exortou os fiéis a deixarem de lado o orgulho e aprenderem a ser humildes: “nós, que somos pequenos, aspiramos parecer grandes e sermos os primeiros, enquanto Deus não teme em se inclinar e se fazer último”.
E, por isso, pediu à Virgem Maria que mostre a todos o caminho da fé em Jesus através do amor e da humildade.
Momentos antes da recitação do Ângelus, Bento XVI lembrou que nos últimos domingos ele tem meditado sobre o Evangelho de Marcos e recordou que no domingo passado tinha entrado na segunda parte, isto é, na última viagem de Jesus em direção a Jerusalém e em direção do ápice da Sua missão.
A passagem deste domingo contém o segundo desses anúncios, disse o Santo Padre, “O Filho do Homem – expressão com a qual designa si mesmo – será entregue nas mãos dos homens, e eles irão matá-lo; mas, depois de morto, depois de três dias, ressuscitará” (Marcos 9:31). Os discípulos”, não entendiam estas palavras, e tinham medo de interrogá-lo”.
Ao fazer sua mensagem em polonês o Papa salientou que no Evangelho deste domingo Jesus dá atenção especial às crianças: “quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que acolhe”. E, em seguida, acrescentou uma sugestão: “Peçamos a Deus que essas palavras inspirem todos aqueles que são responsáveis pelo dom da vida, das dignas condições de existência e de educação, do seguro e sereno crescimento das crianças. Toda criança possa gozar do amor e do calor familiar!” (JS)
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