Cardeal Rouco Varela na Festa da Natividade de Nossa Senhora
Madri (Quinta-feira, 13-09-2012, Gaudium Press) A Real Esclavitud y Santo Rosário de Santa María la Real de Almudena celebrou no último sábado, 10, a festa do Nascimento da Santíssima Virgem – Festa da Real Escravidão – com a tradicional Missa na Catedral Metropolitana de Madri, que desde o ano 1640 vem sendo realizada nesta data.
O Cardeal Arcebispo de Madri, Dom Antônio Maria Rouco Varela, presidiu a celebração eucarística na Catedral Metropolitana de Madri, que foi concelebrada pelo Vigário Geral, Dom Joaquín Iniesta Calvo-Zataraín, o Vigário para a Vida Consagrada Dom Joaquín Martín Abad, o Vigário Episcopal da Zona III de Madri, Dom Alfonso Lozano Lozano, vários cônegos da Catedral e outros sacerdotes vinculados de maneira especial a devoção mariana na Arquidiocese e na Comunidade de Madri.
Numerosos membros de Confrarias e Irmandade da Virgem da Província Eclesiástica de Madri – que inclui as dioceses de Getafe e Alcalá de Henares – participaram da Santa Missa com seus respectivos estandartes, assim como também a Ordem do Santo Sepulcro e os Arautos do Evangelho.
O presidente da Conferência Episcopal Espanhola assinalou em sua homilia que: “a Festa de hoje nos permite compreender qual é o motivo de nossa devoção à Virgem, e história da Virgem de Almudena durante tantos séculos. Maria é a Mãe do Senhor e da Humanidade. Ela é mãe dos viventes, mãe verdadeiramente dos crentes e portanto dos verdadeiramente viventes”.
Para o Arcebispo de Madri “os tempos que correm não são fáceis para as mães, mas também temos que dizer que sem as mães não há futuro, não só futuro físico: futuro moral, futuro cultural e futuro espiritual. Não há futuro simplesmente”.
Segundo o Cardeal Rouco Varela, é necessário que se encomende à Nossa Senhora todos filhos de Madri. “Necessitamos dela para manter firme e generosa a maternidade. A necessitamos para que muitos filhos de Madri possam encontrar no caminho de sua vida o dom da graça e a luz da verdade. Em tempos de crise, de falta de trabalho, de horizontes, de derrotas… ao final, podemos voltar o olhar a Ela e pedir-lhe que ajude a seus filhos e filhas, e que nos ajude neste momento da vida e de sua história de nossa cidade e de seus filhos e filhas, sobretudo às mães. E que assim como esteve no começo da história de Madri, sob a invocação de Almudena, que também neste novo começo, volte a ser companheira, a Mãe nossa”.
“Devemos imitá-la na humildade do coração, na simplicidade da alma e na abertura de uma alma simples, se inclina a graça de Deus. A pior barreira para que a Maternidade de Maria entre na vida de seus filhos e filhas, é a soberba, a autossuficiência, crer que nós podemos ser os donos do bem e do mal, os donos de nossos semelhantes, os donos do mundo, liberando a Deus”, alertou Dom Antônio Maria.
Concluindo sua homilia, o Cardeal afirmou que “essa humildade e essa modéstia, unida e aliada a um espírito de sacrifício, de abnegação, de entrega, é a que vamos pedir à Virgem para que neste ano, neste curso que se apresenta difícil, complexo, mas também esperançador, nos acompanhe com sua graça e nos ensine a ser filhos de seu Filho e assim sendo filhos de seu Filho, filhos do Pai que está nos céus”.
Gaudium Press / José Alberto Rugeles
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