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Arquidiocese de Curitiba (PR) celebrou o Dia do Diácono com missa comemorativa

Curitiba (Terça-Feira, 14/08/2012, Gaudium Press) No último dia 10 de agosto, dentro do mês vocacional, a Igreja celebrou o Dia do Diácono, na festa do mártir São Lourenço, seu patrono. Pensando nessa data, a Comissão Arquidiocesana de Diáconos (CAD) de Curitiba realizou uma celebração eucarística na paróquia Santa Rita de Cássia, no bairro Vila Hauer, para homenagear os diáconos da região.

A missa festiva iniciou-se às 20h e foi presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Moacyr José Vitti e concelebrada pelo bispo auxiliar, dom Rafael Biernaski, e pelo arcebispo emérito, dom Pedro Fedalto. Durante a cerimônia foi feita a apresentação oficial da imagem de São Lourenço que contém a relíquia do osso do crânio do santo, trazida de Treze Tílias (SC), em 2011, por um grupo de fiéis da arquidiocese. A imagem permaneceu na paróquia para visitação durante o fim de semana. Ontem ela foi encaminhada ao Seminário Filosófico Bom Pastor, onde também ficará exposta.

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Etimologicamente, diacono significa serviço e a origem do
diaconado está no livro dos Atos dos Apóstolos.

De acordo com o assessor eclesiástico da CAD, Padre João Batista Chemin, a palavra diácono, etimologicamente falando, significa serviço. Ele afirma que encontramos a origem do diaconado no livro dos Atos dos Apóstolos, quando são escolhidos sete homens de “boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” para exercerem serviços juntos aos primeiros cristãos. “Em outras palavras: homens equilibrados emocionalmente, sociáveis, comunicativos, piedosos, com destreza administrativa, com conhecimentos científicos, entre outras qualidades.”

É importante diferenciar ainda o diácono permanente do diácono transitório. Segundo Padre Chemin, o diácono transitório recebe o Sacramento da Ordem, tendo em vista o segundo grau que é o presbiterado. Já o diácono permanente permanece sempre no primeiro grau. Isto é, ao receber o Sacramento da Ordem no primeiro grau, o candidato ao diaconado permanente, se for casado, apresentará o consentimento por escrito da esposa, e se for solteiro, fará a leitura do compromisso com o celibato no dia da ordenação diaconal.

O sacerdote reforça, portanto, que a missão do diácono permanente é estar a serviço da Palavra, da liturgia e da caridade, tendo as seguintes funções: pregar a Palavra de Deus, batizar, distribuir a Eucaristia, abençoar os noivos, os mortos e dedicar-se especialmente às obras de caridade promocionais e assistenciais.

Na arquidiocese de Curitiba, o caminho para a iniciação no diaconado começa mediante um exame vestibular. Aprovados, os candidatos ingressam na Escola Diaconal São Filipe, que funciona nas dependências do seminário. São três anos de formação, com encontros quinzenais de sexta a domingo. Além das disciplinas obrigatórias, os futuros diáconos participam das celebrações eucarísticas, das bênçãos do Santíssimo Sacramento e das orações comunitárias.

O objetivo da escola é auxiliar os candidatos na consciência de que devem exercer como ministros ordenados suas atividades pastorais por um caráter sacramental, bem como entender que a própria ordenação é perpétua. Devem procurar ser um sinal pessoal de Jesus Cristo na família, nas atividades profissionais e na comunidade paroquial. Neste ano, a Escola Diaconal São Filipe tem alunos de seis dioceses: Curitiba (PR), Caçador (SC), São José dos Pinhais (PR), Joinville (SC), Foz do Iguaçu (PR) e Oliveira (MG).

Atualmente, a arquidiocese paranaense conta com 63 diáconos ordenados, que estão organizados na CAD. O presidente da comissão é o diácono Gilberto José Félix e, o padre Chemin, além de assessor eclesiástico da CAD, é também diretor da Escola Diaconal São Filipe. (FB/JS)

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