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Presidente paraguaio concorda em se submeter a exame de DNA

Assunção (Terça, 05-04-2009, Gaudium Press) Envolto em uma grande celeuma nacional após ter reconhecido a paternidade de uma criança de dois anos, concebida, portanto, quando ainda era bispo da Igreja Católica, o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, aceitou nesta segunda-feira submeter-se a um exame de DNA para acabar com as dúvidas sobre outro caso de paternidade. Há ainda uma terceira mulher que reclama ser mãe de um filho de Lugo.

O caso que motivou o teste laboratorial do presidente foi o de Benigna Leguizamón, de 27 anos, que apresentou uma ação em 22 de abril na qual pede que o chefe de Estado reconheça a paternidade do filho que ambos teriam concebido juntos.

O advogado de Lugo, Marcos Fariña, disse que o presidente manifestou ontem a disposição de se submeter ao procedimento no Juizado da Infância e da Adolescência de Ciudad del Este, a 330 quilômetros de Assunção. O advogado revelou ainda que Lugo negou, em comunicado, ter mantido relações com a mulher, e que pediu que o exame de DNA fosse realizado no país, apesar da solicitação de Leguizamón para que uma das amostras fosse analisada em um laboratório estrangeiro – ela afirma ter receio de que o resultado possa ser alterado intencionalmente.

Benigna insiste que o segundo de seus quatro filhos, Lucas Fernando, de seis anos, em San Pedro (centro), uma das regiões mais pobre do país e onde Lugo foi bispo por pouco mais de uma década, é fruto de uma relação com o agora presidente.

Este caso se soma ao reconhecimento legal feito no dia 13 de abril pelo presidente, de uma criança que teve com Viviana Carrillo, Guillermo Armindo, nascido em 4 de maio de 2007, cinco meses após ter renunciado ao estado clerical para ingressar na política. Além disso, uma terceira mulher, Hortensia Morán Amarilla, disse há duas semanas que também teve um filho com o presidente. Ela, no entanto, afirmou que não pretende levar Lugo à Justiça.

O mandatário e seu advogado não se manifestaram sobre essa alegação.

 

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