“Como membro da Igreja, temos que rezar especialmente pelo Papa”, pediu o núncio apostólico no Peru
Lima (Segunda-feira, 02-07-2012, Gaudium Press) Em união com a solenidade de São Pedro e São Paulo celebrada na última sexta-feira, 29, no Vaticano, a Igreja peruana comemorou na Catedral de Lima, capital do país, o “Dia do Papa”. A ocasião foi marcada por uma solene Missa presidida pelo núncio apostólico no Peru, Dom James Patrick Green.
Durante a homilia, Dom Green recordou aos presentes que “como membros da Igreja temos que rezar especialmente pelo Papa e pedir ao Senhor que lhe conceda as forças físicas e espirituais que necessita”. E acrescentou: “O Santo Padre nos ensina o que significa ser cristão, que é imitar Jesus. E por isso lhe estamos profundamente agradecidos”.
O prelado também destacou que a solenidade dos apóstolos Paulo e Pedro é a ocasião propícia para agradecer a Deus pelo dom da fé. “Nesta solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo lhe damos graças aos Senhor Jesus pelo dom da fé que nos há presenteado e também pela Igreja. O Senhor está presente e vivo no coração dos homens”, disse.
Neste sentido, o núncio apostólico implorou a Deus para que dê “as graças necessária para seguir mais perto Dele como seus discípulos, sempre prontos, imitando-o”.
Rezar mais pelo Papa
Cardeal Cipriani recorda que foi o próprio Cristo que pediu para proteger e respeitar o Santo Padre |
Em união com a solenidade petrina, o arcebispo de Lima, Cardeal Juan Luis Cipriani, no programa Diálogo de Fé exortou os fiéis peruanos para que rezem mais pelo Papa. “O mesmo Deus feito homem é quem institui esta figura do Papa, cabeça da Igreja; é a ele a quem nós devemos a obediência ao Magistério. A Igreja não é uma instituição nem política nem humana, é fundada por Jesus Cristo em mão de gente humana”, destacou o arcebispo.
Dom Cipriani recordou também que foi o mesmo Jesus Cristo quem pediu que se protegesse e respeitasse o Santo Padre. “Jesus Cristo nos disse: ‘Custodiem o Papa, queiram-no, obedeçam esses mandamentos e esses sacramentos, rezem e verão como muitos dos problemas que têm começam a se resolver”, afirmou.
Referindo-se a certas comparações que alguns frequentemente fazem entre os pontífices, o purpurado disse que cada Papa é diferente e assume a responsabilidade do Trono de Pedro com sua própria trajetória e personalidade.
“João Paulo II eram um ator, um líder, um homem que conduzia as pessoas com seus gestos, suas palavras, seus silêncios, seu calor, seu carinho, seu estirar de mão, seu acolhimento a uma criança; possuía como todo uma linguagem do típico homem carismático. Bento XVI é um homem repousante, mais racional, mais lógico, que faz umas homilias preciosas. As pessoas escutam e entendem o que ele diz”, explicou o cardeal.
Deixe seu comentário