Sentimos “um convite à oração e à fé em Cristo”, afirmam presidiários que peregrinaram a Lourdes
“Os enfermos nos transmitiam força, amor, força espiritual e integridade ante as adversidades da vida, mas, sobretudo, esperança e fé”, declararam os presidiários |
Martutene (Segunda-feira, 02-07-2012, Gaudium Press) Seis internos do Centro penitenciário de Martutene, na França, escreveram uma carta relatando o que viveram no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Convidados pela Pastoral Penitenciária de San Sebastián, os detentos participaram como voluntários na peregrinação diocesana ao templo mariano que anualmente é organizada pelo Hospital Nossa Senhora de Lourdes.
Na missiva, os internos afirmam que a experiência vivida no santuário supôs uma superação de caráter pessoal e uma cura através da humildade. “Apesar de a tarefa ser árdua,nós a afrontamos com muita esperança. Certamente, valeu a pensa estar ali com os enfermos; sentimo-nos úteis por poder ajudar de forma desinteressada ao próximo”, destacaram.
Os detentos disseram também que a peregrinação foi seguramente uma jornada de felicidade, de amor, de paz, de oração e de recolhimento.
“Os enfermos nos transmitiam força, amor, força espiritual e integridade ante as adversidades da vida, mas, sobretudo, esperança e fé”, declararam, acrescentando que com seu olhar, “com um leve sorriso e com um sussurro, os enfermos expressavam um sentimento de agradecimento, de modo que uma sensação de paz espiritual se apoderava de nós”.
Foi relatado na carta dos internos também o encontro que eles tiveram com o bispo de San Sebastián, Dom José Ignacio Munilla. Conforme os detentos, nesta reunião foram discutidos diversos temas, sobretudo, a situação penitenciária deles. “Dom José Ignacio nos animou a lutar para não cair no abatimento e na tristeza”, disseram.
Os internos testemunharam também que a estada em Lourdes certamente mudou o rumo de suas vidas e foi “um convite à oração e à fé em Cristo”. Por fim, agradeceram À Direção do Centro Penitenciári de Martutene, à Arquidiocese local e à Pastoral Penitenciária pela “oportunidade e pela confiança que depositaram em nós”. (BD/JS)
Com informações da InfoCatólica.
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