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"Estamos vivendo um período de degradação moral que tem como vítima as famílias", dizem Médicos Católicos de Buenos Aires

Buenos Aires (Segunda-feira, 28-05-2012, Gaudium Press) “Estamos vivendo um período de degradação de ordem moral que tem como epicentro as autoridades executivas e legislativas e como vítimas as famílias argentinas, que são a célula básica da nossa sociedade”, com estas palavras se pronunciaram os diretores do Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires contra as chamadas leis de “Identidade de gênero” e de “Morte digna”, aprovadas recentemente pelo Senado argentino.

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A “Lei de Identidade de gênero” foi aprovada pelo Senado argentino no dia 9 de maio último

Na declaração – firmada pelo presidente do Consórcio Dr. Alejando Nolazco, pelo secretário, Dr. Fabián Romano, e pelos consultores, Dr. Hugo Obiglio e Dr. Carlos Abel Ray -, os médicos argentinos disseram que estas leis “são a expressão do mais cru relativismo” porque “proclamam verdades que na realidade são mentiras”.

Os médicos dizem que as famílias são as mais afetadas com informações que se mostram como verdadeiras. Desta maneira, segundo eles, se faz “conscientemente” um doutrinamento que “inconscientemente” penetra na população, produzindo uma corrupção dos valores e sobretudo, das virtudes”.

Neste sentido, os médicos católicos assinalam que o título de “Lei de identidade de gênero” “é uma real mentira”, posto que a referida legislação assinala que gênero “não é o que se é, mas o que se elege”. Ante o qual dizem: “isso não é certo”, posto que “se é sempre, desde embrião, recém-nascido, criança ou adulto, de sexo masculino “com cromossomos sexuais XY ou feminino “com dois cromossomos sexuais X)”.

Igualmente, os doutores dizem que “é falso de falsidade absoltura” quando na lei se define a identidade de gênero como “vivência interna e individual do gênero, tal como cada pessoa o sente”, e explicam que “se existe um problema psicológico é preciso tratar de solucioná-lo, mas não chamar as coisas com denominações opostas: o homem chamá-lo mulher ou a mulher chamá-la homem”.

“A lei de indentidade de gênero não faz senão enumerar uma série de disparates éticos e legais”, dizem os médicos, mencionando, entre estes disparates, a “forma absolutamente injusta, autoritária e abusiva”, que obrigaria centros de saúde pública ou provados, inclusive as obras sociais, a garantir o cumprimento de cirurgias para troca de sexo.

“É obrigatório custear complicadíssimos tratamentos cirúrgicos e hormonais e sem embargo não é gratuito o tratamento psiquiátrico e psicológico necessária para enfocar estes problemas”, acrescentaram.

Ao concluir sua declaração, manifestando novamente repúdio ao que chamam de “uma lei aberrante”, o Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires fazem um chamado para que as autoridades favoreçam a criação de “consultórios especializados no tratamentos integral destes caos, que se baseiem em educar as emoções e sentimentos em relação ao verdadeiro sexo biológico”.

A “lei de Identidade de gênero” foi aprovada pelo Senado argentino no dia 9 de maio passado com 55 votos a favor e uma abstensão. (BD/JS)

Com informações do Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires.

 

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