“JMJ Rio 2013 é oportunidade ímpar para os sacerdotes evangelizarem os jovens”, diz Dom Eduardo Pinheiro
São Paulo (Sexta-feira, 18-05-2012, Gaudium Press) Em entrevista concendida ao Jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro, declarou que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, é uma oportunidade ímpar para os sacerdotes evangelizarem os jovens.
“Os jovens estão vindo atrás, se o pároco sabe que tem 500 jovens em sua paróquia que estão indo à jornada, que estão se movimentando por causa da peregrinação, pegue esses jovens e faça alguma coisa depois. Pense longe, grande, não só na Jornada, e não só na Cruz passando. Estas são estratégias que Deus está usando para dinamizar e evangelizar a Juventude”, expressou o prelado.
Segundo Dom Eduardo, é nas paróquias que a JMJ terá um ganho real e concreto |
Com o intuito de que esta sugestão de Dom Eduardo seja mais difundida entre os sacerdotes, a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude tem enviado mensalmente cartas aos párocos. Conforme a CNBB, quatro destas missivas já foram publicadas.
“Essa é uma maneira de articular com os padres, para que criem grupos de jovens, proporcionem espaços, criem formação para assessores. A proposta é dinamizar a juventude na paróquia, porque é lá que a gente acredita que a Jornada terá um ganho real concreto”, explicou Dom Eduardo.
O prelado acredita que será “um retrocesso e uma falta de esperteza perder essa oportunidade que Deus está nos dando”. Conforme Dom Eduardo, um grande número de jovens está se manifestando, interessado em participar do evento, e cabe aos que tem mais experiência de organização, de processo e de planejamento, por-se a serviço “para que a gente não perca esses jovens”.
Recordando que a JMJ Rio 2013 está dentro do contexto de atenção efetiva e afetiva da Igreja do Brasil pela juventude, Dom Eduardo destacou que a partir da primeira solicitação ao Papa Bento XVI, para que o evento fosse no Brasil, já se foi pensando o encontro dentro de uma dinâmica de evangelização da juventude.
“A Jornada tem uma força que temos que reconhecer e agora cabe a nós, CNBB, Comissão Episcopal para a juventude, pastorais da juventude e todas as demais expressões aproveitar este momento”, asseverou.
Por fim, falando especificamente a Pastoral da Juventude da CNBB, o prelado expressou que a entidade tem “um bonito trabalho” na história da evangelização da juventude no Brasil, que justamente “por causa dessa riqueza e capacidade em organizar e evangelizar, pedimos que coloque essa experiência, essa capacitação a serviço da Igreja”. (BD)
Deixe seu comentário