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Arcebispo primaz da Espanha pede a autoridades que façam de tudo para denunciar massacres de católicos

Toledo (Terça-feira, 08-05-2012, Gaudium Press) O arcebispo de Toledo e primaz da Espanha, Dom Braulio Rodríguez, enviou nesta segunda-feira, 07, uma mensagem aos meios de comunicação do país intitulada “Cristãos massacrados”. No texto, o prelado clama às autoridades e toda à sociedade que façam de tudo para denunciar os massacres de cristãos, sobretudo católicos, que ainda acontecem em determinados países asiáticos e africanos.

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O arcebispo de Toledo afirma que a perseguição religiosa é intolerável

Segundo Dom Rodríguez, nestes ataques, acontecem muitas “mortes injustas de homens e mulheres inocentes”; atentados, que, conforme o prelado, que são tanto mais graves e indignos quando acontece na celebração da Eucaristia dominical, centro da fé cristã. O arcebispo de Toledo pede, neste sentido, que as vozes que clamam por causas justas e direitos humanos “tampouco calem ante estes fatos que degradam a humanidade”. “Toda a iniciativa será bem-vinda a favor de mulheres e homens católicos que são atacados sem piedade pelo simples fato de sua fé”, declarou.

Para o arcebispo primaz da Espanha, os mesmo critérios que são usados para se lutar a favor dos direitos de outras minorias, devem ser empregados para se defender os católicos massacrados nestes países. Isto porque, segundo Dom Rodríguez, nestes atentados “a humanidade atacada é a mesma, a impotência e injustiça são similares”. Neste sentido, “deveria existir o mesmo nesses meios quando sucede esta perseguição religiosas que culmina em assassinatos bárbaros”.

O prelado destaca ainda que o perdão cristãos não exime de rechaçar a injustiça e a barbaridade cometidas nestes atentados. Dessa forma, faz um apelo para que “autoridades nacionais e internacionais e aqueles que tenham poder nos meios de comunicação” não silenciem “com a indiferença e toda a perseguição religiosa, pois ela é intolerável”. Dom Rodríguez pede, por fim, que os fiéis rezem nos próximo dias e, sobretudo, no próximo domingo, 13, pelas vítimas destes massacres e pelas famílias, e peça “que o ódio não se instale no nosso mundo para que a liberdade religiosa seja possível”. (BD/JS)

Com informações da Efe e da InfoCatólica.

 

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