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Cardeal polonês é homenageado com exposição em Varsóvia

Varsóvia (Sexta-feira, 13-04-2012, Gaudium Press) O cardeal polonês Adam Kozlowiecki, que se notabilizou pelos 50 anos de trabalho missionário na África, recebeu nesta semana uma justa homenagem de seu país. O purpurado, falecido em 2007, foi tema da exposição “Em busca da reconciliação – com os braços abertos”, que foi realizada na sede do Parlamento da Polônia, em Varsóvia, entre os dias 11 e 13 de abril.

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Cardeal trabalhou durante mais de 50 anos na Zâmbia

O evento, que teve como organizadores o Grupo Parlamentar para a África e a Fundação Cardeal Koslowiecki “Coração sem Fronteiras”,já foi realizado também no Parlamento Europeu e no Parlamento da Zâmbia, país em que o purpurado teve uma atuação missionárias muito marcante.

Biografia
Nascido em Huta Komorowska, na Kolbuszowa, atual Diocese de Sandomierz, no ano de 1911, Cardeal Kozlowiecki entrou na Companhia de Jesus ainda na sua tenra idade. Em 1937, após estudos em Cracóvia e Lublin, o religioso recebeu sua ordenação sacerdotal, sendo transferido no ano seguinte para Leopoli, com o intuito de finalizar sua formação jesuítica.

Um dos momentos mais tristes e marcantes da vida do purpurado polonês aconteceu em 10 de novembro de 1939, quando o religioso já se encontrava de voltava a Cracóvia para estudar no colégio jesuíta local. Juntamente com 24 confrades, Kozlowiecki foi preso pela Gestapo, polícia do regime nazista alemão, sendo encarcerado e posteriormente trasnferido para os campos de concentração de Auschwitz e Dachau. Nestes locais, ficou até 29 de abril de 1945.

Com o fim da guerra e a queda do nazismo, Cardeal Kozlowiecki foi solto e iniciou então sua vida missionária. Em 1946, partiu para a Rodésia do Norte (atual Zâmbia), onde foi peça importantíssima para o florescimento da educação local. Neste país, foi superior da casa religiosa e administrador apostólico de Lusaka, quando esta foi elevado a vicariato apostólico.

Cardeal Kozlowiecki atuou com muito afinco na região, visitando os rincões mais isolados e embrenhados na floresta da Zâmbia; o que acarretou em um crescimento muito grande da Igreja Católica em sua área de missão. Por conta disso, em 1955, o Papa Pio XII nomeou bispo e vigário apostólico. O purpurado foi também arcebispo de Lusaka de 1959 a 1969, sendo criado cardeal por João Paulo II no consistório de 1988.

Com informações da Agência Fides.

 

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