A verdadeira devoção à Virgem Maria nos aproxima sempre de Jesus, afirma o Papa no Ângelus na visita ao México
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León (Segunda-feira, 26-03-2012, Gaudium Press) “Em tempos de tribulação e sofrimento, Ela foi invocada por tantos mártires que, ao grito «Viva Cristo Rei e Maria de Guadalupe», deram perene testemunho de fidelidade ao Evangelho e entrega à Igreja.
Agora, suplico-Lhe que a sua presença nesta querida nação continue a ser apelo ao respeito, defesa e promoção da vida humana e à consolidação da fraternidade, evitando a vingança inútil e desterrando o ódio que divide”.
Bento XVI ao final da celebração eucarística antes da recitação do Ângelus confiou a nação mexicana à Nossa Senhora de Guadalupe. O Papa rezou diante de um ícone de Maria em silêncio, e abençoou 91 reproduções de Nossa Senhora de Guadalupe destinadas a cada uma das dioceses do México, em recordação de sua visita.
Por motivos de saúde o pontífice não pôde ir pessoalmente ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe.
“A sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe” é “sinal de reconciliação e da infinita bondade de Deus pelo mundo”. O Santo Padre recordou os títulos com os quais a Virgem mexicana era venerada pelos Papas precedentes: Senhora do México, Padroeira Celeste da América Latina, Mãe e Imperatriz deste Continente, Rosa do México, Senhora do Céu, Virgem Morena, Mãe de Tepeyac, Nobre Indiazinha.
No cume do “Cubilete” onde se encontra o Santuário de Cristo Rei, Bento XVI como teólogo recordou que “a verdadeira devoção à Virgem Maria aproxima-nos sempre de Jesus” e “venerar a «Guadalupana» é viver segundo as palavras do fruto bendito do seu ventre”.
O Papa confiou à santa Maria todo o povo mexicano. “Neste tempo em que tantas famílias se encontram divididas ou forçadas a emigrar, quando muitas sofrem por causa da pobreza, da corrupção, da violência doméstica, do narcotráfico, da crise de valores ou da criminalidade, recorramos a Maria à procura de conforto, fortaleza e esperança. É a Mãe do verdadeiro Deus, que nos convida a permanecer à sua sombra pela fé e a caridade, para deste modo superarmos todo o mal e instaurarmos uma sociedade mais justa e solidária”, disse. (JSG)
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