Para poder desempenhar sua missão em Cuba, a Igreja tem que “multiplicar-se”
Havana (Quarta-feira, 14-03-2012, Gaudium Press) O trabalho cotidiano nas dioceses e arcebispado cubanos refletem as consequências de mais de 50 nos de regime comunista com as severas restrições ao trabalho da Igreja.
Postêr em Havana anunciando próxima visita papal |
Os católicos, eclesiáticos, religiosos e até leigos, que trabalham nas diferentes dependências e agências eclesiásticas e Pastorais devem assumir simultâneamente vários cargos e trabalhos para poder cumprir sua missão evangelizadora.
A agência católica norte-americana Catholic News Service (CNS) visitou Cuba e relatou algumas das circunstâncias que o Papa Bento XVI encontrará em sua já muito próxima visita.
Segundo o repórter da CNS, os cargos múltiplos são cotidianos na Igreja cubana: O editor de um reconhecido magazine para os leigos, faz também parte da equipe do Tribunal Eclesiásticco de La Habana.
O diácono encarregado da Comissão para a Missão de Santiago também trabalha no Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, batizando e exercendo outros tipos de ministério.
As quatro religiosas americanas do Seminário de São Carlos e Santo Ambrósio, em Havana, são encarregadas da cozinha, lavanderia, alfaitaria, ensino de inglês, sacristia e biblioteca. Uma delas encontra-se desenvolvendo a página web da instituição.
Para ter-se uma ideia das condições da Igreja, basta notar que Cuba tem apenas 300 sacerdotes para atender toda a ilha.
Nessa situação, os encargos e trabalhos multiplicam-se e, por conseguinte, tem que ser compartido e passam a ser compromissos enormes para poucos.
Com informações da CNS.
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