Arcebispo de Miami afirma que Papa levará a esperança aos cubanos
Catredal de Havana |
Miami (Quinta-feira, 01-03-2012, Gaudium Press) A viagem do Papa Bento XVI a Cuba está sendo aguardada com muito anciedade pelos católicos daquele país, assim como pelos fiéis que vivem no sul dos Estados Unidos. Está prevista um peregrinação entre a Flórida e Cuba durante os dias em que o Pontífice estiver vistando o país.
Segundo o Arcebispo de Miami, Dom Thomas Wenski, este será “um momento muito importante para a Igreja de Cuba e também para o Papa porque poderá testemunhar como o país continua sendo uma terra fértil para o catolicismo, apesar dos 50 anos de comunismo”.
O prelado diz ainda que “os cubanos enfretam diversas dificuldades que vão desde as necessidades economicas até um insustentável modelo político e por isso, precisam de uma esperança que pode chegar através da presença do Papa no país”.
A última versão das Estatísticas Pontifícias, revela que neste país de mais de 1 milhões de habitantes, 59,66% são católicos. No Anuário de 2001, os católicos eram 55,26% e no ano 1990, 41,21%.
Este crescimento aconteceu depois da aguda crise que a Igreja havia experimentado após a revolução comunista. Nominalmente, antes que Fidel Castro chegasse ao poder, os católicos eram 85%.
A dificuldade na concessão de vistos a sacerdotes e religiosos estrangeiros fez de Cuba um dos países no maior número de católicos por sacerdote.
Na ilha há 19.507 católicos por sacerdote, enquanto que em Togo, por exemplo, são 2.956, em Serra Leoa, 1.922, e na África do Sul, 2.798.
Nos últimos anos cresceu o número de agentes pastorais. O Anuário registrou 200 sacerdotes diocesanos, 145 sacerdotes religiosos, 60 diáconos permanentes, 37 religiosos não-sacerdotes, 642 religiosas, 1.800 missionários leigos.
Bento XVI vai visitar a ilha entre os dias 26 e 28 de março. Ele será o segundo Papa a pisar em Cuba, já que João Paulo II esteve no país em 1998. (LB)
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