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“É da Palavra de Deus anunciada que nos vêm sempre as verdadeiras motivações e exigências de conversão”, diz bispo de Paranavaí

Paranavaí (Quinta-Feira, 23/02/2012, Gaudium Press) Com o título de seu artigo “Quaresma – itinerário Cristocêntrico Pascal”, Dom Geremias Steinmetz, Bispo da Diocese de Paranavaí, no Estado do Paraná, reforça a importância de vivermos plenamente esse tempo de preparação para a Páscoa do Senhor, pois todos os anos a Quaresma nos apresenta motivos, experiências e a necessidade de conversão. Este é o espírito da Quaresma.

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Dom Geremias Steinmetz,
Bispo da Diocese de Paranavaí
 

Segundo o Bispo, de ano em ano é reapresentada a toda a humanidade a proposta de Jesus Cristo que nos desafia e nos faz perceber que perseverar nela é confrontar constantemente a nossa vida à sua Palavra para chegar à celebração da Páscoa também ressuscitados para uma vida cada vez mais convertida.

Dom Geremias destaca o que pode ajudar neste processo de preparação: a Oração da Igreja, o espírito do tempo, a liturgia, os cantos, a Campanha da Fraternidade, entre outros.

Para ele, no entanto, é da Palavra de Deus anunciada que nos vêm sempre as verdadeiras motivações e exigências de conversão, porque sempre há algo para consertar em nossa vida. O Bispo explica que os dois primeiros domingos de cada um dos ciclos litúrgicos (A, B e C) trazem os episódios clássicos da tentação de Jesus no deserto e da transfiguração de Jesus sobre a montanha, respectivamente segundo Mateus, Marcos e Lucas.

Já nos outros três domingos da Quaresma que precedem o de Ramos, o Ordinário das Leituras da Missa oferece a possibilidade de três itinerários diversos e complementares que conduzem os fiéis para a Celebração da Páscoa: No ciclo A, o itinerário sacramental e batismal; no ciclo B, o itinerário Cristocêntrico – pascal e no ciclo C, o itinerário penitencial.

E neste ano de 2012, lembra Dom Geremias, o ciclo B será lido na liturgia dominical. Ele ressalta que no terceiro domingo quaresmal será anunciado que Jesus é o verdadeiro templo que se verá destruído, como ocorrerá na sua morte, ele o reconstruirá na ressurreição; no quarto domingo Cristo na sua exaltação dolorosa e gloriosa representa o cumprimento da tipologia da serpente erguida por Moisés no deserto (Jo 3,14-21); no quinto domingo será anunciado que Jesus é o grão de trigo que cai na terra e, morrendo dá a vida.

Nestes itinerários, prossegue o Bispo, batismo e penitência aparecem como as duas constantes sobre as quais está construído todo o caminho quaresmal em vista da plena reconciliação do homem com Deus. “No ciclo B, de modo especial, porque Jesus Cristo nos é apresentado como aquele que realiza o Antigo Testamento e por isso a sua centralidade em toda a História da Salvação e que, portanto, exige a nossa adesão a Ele através do discipulado”, sublinha.

Por fim, Dom Geremias diz que o discípulo é chamado a conformar a sua vida à do Mestre morrendo para o pecado e ressurgindo para uma vida nova. “Pois só assim será capaz de testemunhar no dia a dia a novidade que representa ser discípulo de Jesus Cristo, apaixonado pela sua Palavra e seu exemplo para toda a humanidade na cruz, morte e ressurreição”.

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