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“Quaresma é uma oportunidade para sair do exílio da cultura contemporânea”, dizem bispos de Malta

Valletta (Quarta-feira, 22-02-2012, Gaudium Press) Os bispos de Malta, na Europa, enviaram a seus fiéis uma carta pastoral por ocasião do período da Quaresma. Nela, os prelados convidam a todos a viver o tempo quaresmal como “uma oportunidade para sair do exílio da cultura contemporânea”, entendendo exílio, como “tudo aquilo que nos distancia de Deus”.

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Dom Paul Cremona, Arcebispo de Malta

Dando continuidade a sua explanação, os bispos comentam que o distanciamento de Deus se verifica, por exemplo, “quando não consideramos as nossas decisões à luz da Palavra de Deus, ou quando sentimos que em nossa vida não precisamos de Jesus ou da Igreja, exceto nos momentos de emergência como a doença ou a morte. Ou ainda, quando somos totalmente absorvidos pelo materialismo a tal ponto que ignoramos os princípios éticos e as justas medidas”.

Para os bispos, os homens estão de maneira substancial em um exílio espiritual quando colocam de lado os mandamentos de Deus, o que é observado comumente, segundo eles, “em nosso mundo contemporâneo, em que muitas pessoas consideram que repelindo Deus estão livres de seguir as próprias inclinações”. O que acontece de fato, conforme os bispos , é que sucessivamente esta pessoas se dão conta de que precisam de Deus e acabam votando a dirigir-se a Ele novamente.

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Dom Mario Grech, Bispo de Gozo

Neste sentido, recordam os prelados malteses é que o tempo da Quaresma adquire um significado a mais se escolhemos um percurso que nos leve fora do nosso exílio”, ou seja, se decidirmos “dedicar mais tempo à oração, ser mais moderados nas coisas puramente materiais, ler a Palavra de Deus, aproximar-nos do sacramento da Reconciliação – que ajuda a discernir o que é correto e o que é errado na vida – e a estar em mais estreita comunhão com o sacramento da Eucaristia”.

Por fim, os prelados declaram oferecer essas propostas aos fiéis como um desafio, “para iniciar um longo percurso que os leve a refletir mais profundamente sobre o mistério do viver como cristãos.”

A carta pastoral por ocasião do início da Quaresma foi assinada pelo arcebispo de Malta, Dom Paul Cremona, e pelo bispo de Gozo, Dom Mario Grech. 

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