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Arcebispo de Los Angeles também protesta contra mandato contraceptivo

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“Precisamos defender os nossos direitos como católicos” disse o arcebispo

Los Angeles (Quarta-feira, 15-02-2012, Gaudium Press) Continuando os protestos contra o “mandato contraceptivo”, agora foi a vez do arcebispo de Los Angeles, nos Estados Unidos, Dom José Gómez, exortar os fiéis católicos locais a defender seus direitos e rejeitar o Decreto do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA que obriga instituições católicas a proporcionar cobrimento de contracepção e aborto em seus planos de saúde.

“Precisamos defender os nossos direitos como católicos. Não só para orar e adorar, mas também para expressar a nossa fé através das nossas instituições católicas e fazer nossa própria contribuição para decisões que afetam o bem comum e o futuro da nossa sociedade” disse Dom Gómez em sua coluna intitulada “O que está em jogo no debate do mandato?”, que foi publicada na quinta-feira, 09, no Semanário Vida Nueva, um dia antes do presidente Barack Obama anunciar algumas mudanças no Decreto.

Para o arcebispo, as questões que estão em jogo neste debate vão muito além da moral da contracepção. “Este mandato do governo ameaça o caráter básico da nossa sociedade e coloca a liberdade de todos os americanos”, disse o prelado, destacando que os fundadores dos Estados Unidos criaram estruturas de governo e um sistema econômico destinado a promover a liberdade individual, com respeito à sociedade civil e com a convicção de que a religião foi fundamental ao desenvolvimento da democracia.

Apesar deste fomento à liberdade individual, inclusive à religiosa, o prelado norte-americano afirmou que nas últimas década o governo estadunidense vem se imiscuindo cada vez mais em quase todas as áreas da vida americana. “A sociedade civil está encolhendo e a influência das associações civis em nossas vidas está enfraquecendo. Os direitos e liberdades das igrejas estão sendo cada vez mais restritos de maneira crescente por ordens judiciais e políticas governamentais. A liberdade religiosa agora reduz-se à liberdade de orar e de ir à igreja”, afirmou.

Segundo Dom Gómez, esta intervenção crescente do Estado não é bom para a democracia e nem para as liberdades individuais. “Os fundadores do país sabem que uma orte sociedade civil e comunidades religiosas que estão florescendo são a nossa ultima e melhor proteção, contra o governo que se torna muito grande e todo poderoso e controlador de tudo em nossas vidas”, declarou o prelado, assegurando que “as pessoas estão percebendo que se o governo nega a nossa liberdade fundamental para manter as crenças religiosas e ordenar as nossas vidas de acordo com essas crenças, então não há liberdade real para ninguém”.

Com informações da ACI digital.

 

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