Missionário brasileiro num país budista
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 13-02-2012, Gaudium Press) Pertencendo ao Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME) em Bangcoc e Chiang Mai, na Tailândia, Pe. Braz Lourenço de Oliveira, é mineiro de Cataguases.
Ele informa que ele e seus companheiros de missão realizam inúmeras atividades evangelizadoras num pais em que Nosso Senhor Jesus Cristo ainda é desconhecido ou pouco conhecido.
“Em Bangcoc, mantemos uma casa para crianças com necessidades especiais e outra para crianças com famílias problemáticas para as quais damos estudo, apoio médico e apoio em outras necessidades.
Em Chiang Mai, trabalhamos com as comunidades tribais. Ali, muitas pessoas não falam tailandês e, por isso, lá vivenciamos o primeiro contato deles com o mundo cristão”, relata o Padre Braz.
O missionário brasileiro traz a experiência de 4 anos de missão nas Filipinas, único país asiático de maioria católica, bem diferente da Tailândia que tem uma população de maioria budista, onde somente 0,5% da população é católica.
Essa realidade faz a missão ser ainda mais desafiadora até mesmo quando tratamos dos assuntos mais comuns e simples de ser tratado em qualquer outro contexto, por exemplo o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Para eles ainda é estranho perceber que o Natal não está ligado a uma data e sim a uma pessoa que é Jesus Cristo. Mas quem é Jesus Cristo, me perguntam. É nessa hora que percebemos que eles não têm ideia do que Ele representa para nós”.
Pe. Braz disse que não enfrentou situações de perigo na Tailândia. Para ele, como o budismo fala muito em harmonia, isso faz com que o povo seja mais pacífico, contudo, existem problemas na Tailândia assim como em qualquer país.
Apesar de ser minoria, os católicos na Tailândia tiveram um importante papel durante as recentes cheias que assolaram o país. Enfrentando as emergências, os católicos ajudaram os atingidos “sejam aqueles que estavam próximos à paróquia ou ao mesmo em um templo budista”, reitera Pe. Braz.
Para os sacerdotes que se preparam para a missão, Pe. Braz tem um conselho: “devemos perceber que a missão não é propriedade nossa. Nós fomos chamados e somos enviados em nome do nosso Senhor Jesus Cristo”.
A missão de Pe. Braz na Tailândia continuará por tempo indeterminado. “A missão, diz ele, é feita com os pés dos que partem, com os joelhos dos que oram, com as mãos dos que ajudam, e com as vozes dos que anunciam”.(JSG)
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