Bispos do Panamá exortam fiéis a serem “mensageiros e semeadores da esperança"
Cidade do Panamá (Quinta-feira, 19-01-2012, Gaudium Press) “A Igreja Católica, portadora da Mensagem de Jesus Cristo, nosso libertador e salvador, nos chama para sermos mensageiros e semeadores de esperança em meio às dificuldades e angústias presentes; assim como defensores e promotores da justiça e do bem comum, e anunciadores e construtores da civilização do amor, enraizada em Deus Pai”; tem assinalado os Bispos do Panamá, na mensagem “Uma chamada à responsabilidade, à participação e à solidariedade”, difundida pelo Episcopado do Panamá após concluir a 193ª Assembleia Ordinária da Conferência Episcopal Panamenha, que foi celebrada do dia 9 a 13 de janeiro.
Na mensagem, os bispos panamenhos, fazendo referência sobre a democracia e os processos econômicos do país, assinalaram que o Panamá “ainda não possui um curso assegurado e tão pouco está a salvo de uma etapa de regressão autoritária, ainda por via eleitoral”. Neste sentido, os prelados fazem um chamado para que se realizem maiores e permanentes esforços para que se logrem consensos, “de tal maneira que se respeite a dignidade da pessoa, seus direitos e obrigações”.
De igual modo, os prelados apelam para que se involucre urgentemente a todos os panamenhos na geração e distribuição da riqueza, na modernização da educação, e de maneira muito especial, à que se fortaleça a família “santuário da vida, casa e escola de comunhão, formadora de pessoas e promotora de justiça”.
Por outro lado, expressa, que a Igreja panamenha “não cessará de preocupar-se pelo bem comum”, de maneira especial, “pela defesa dos princípios éticos não negociáveis”. Razão pela qual os bispos também fazem um convite para que homens e mulheres “sejam fermento na sociedade, a fim de alcançar o consenso moral que faça possível a construção de um Panamá mais justo, equitativo e solidário”.
Assembleia Nacional de Pastoral
No marco da 193ª Assembleia Ordinária do Episcopado Panamenho, de 13 a 16 de janeiro, também teve lugar a 2ª Assembleia Nacional de Pastoral, que se realizou com o objetivo de “à luz de nossa fé em Cristo, afrontar os desafios das situações religiosa, social, política, econômica e cultural de nosso povo e da razão de nossa esperança”, segundo expõem os bispos panamenhos.
Esta Assembleia de Pastoral, como continuam os prelados na mensagem, pretendeu ser “um momento de graça, que nos convida à humildade, à converção, à reconciliação e à esperança. Humildade diante de nossas limitações e pecados; conversão como exigência de nossa missão na fidelidade a Deus; reconciliação como expressão de nossa condição de irmãos; esperança porque sabemos que Cristo está conosco até o final dos tempos e que o Espírito Santo não desfalece nem desaponta”.
Com informações da Conferência Episcopal Panamenha.
                            
                                    
                                    
                                    
                                    
                                    
                                    
                                    
                                    



                                                        
                                                        
                                                        
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