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Arcebispo de Santiago, no Chile inicia cursos das Escolas de Verão 2012

Santiago (Quarta-feira, 04-01-2011, Gaudium Press) Ante a presença de mais de mil pessoas, o arcebispo de Santiago, no Chile, Dom Ricardo Ezzati, deu início na última segunda-feira, 2, aos cursos e oficinas das Escolas de Verão 2012, que organizam os vicariatos zonais, ambientais e outros organismos de Igreja. As Escolas são dirigidas a todos os fiéis da Arquidiocese de Santiago, tanto jovens como adultos.

O ato inaugural foi realizado no Instituo Miguel León Praso, sede da Escola de Verão coordenada pelo vicariato Sul. Na ocasião, Dom Ezzati saudou e felicitou os presentes por seu interesse em participar deste processo formativo e de encarnar o desejo de serem verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo.

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Dom Ezzati saúda alguns dos participantes das Escolas de Verão

Após sua saudação inicial, Dom Ezzati ditou uma conferência sobre o “Concílio Vaticano II, as mudanças que introduziu na Igreja e seus alcances em nosso tempo”. O assunto foi destacado pelo prelado porque este ano celebra-se o 50º aniversário do início do Concílio.

Sobre a necessidade e o fundamento do Concílio, o arcebispo chileno assinalou que na época de sua efetuação “os tempos haviam mudado e frente a estes novos tempo a Igreja devia dar uma nova resposta à situação da evangelização, tinha que ser planejada frente a sua realidade e a sua missão, tinha que contemplar o mundo e preparar os caminhos para realizar a evangelização deste mundo”.

Conforme Dom Ezzati, o Vaticano II ressaltou a ideia do Povo de Deus a qual pertencem com a mesma dignidade os membros da Igreja. “É o Batismo o fundamento que nos faz a todos das mesma dignidade Povo de Deus”, afirmou.

Outro elemento importante levantado pelo prelado foi que o Concílio sustentou que a Igreja é Santa, “porque tem por líder Jesus Cristo e sua alma é o Espírito Santo, o anterior sem prejuízo dos pecados que ela possa cometer, já que está integrada por homens e mulheres imperfeitos”.

Prosseguindo seu discurso, Dom Ezzati explicou que o Concílio Vaticano II afirma que “a Igreja não termina aqui na terra, mas que é chamada a se colocar em marcha rumo ao céu, para viver em comunhão também com aqueles irmãos e irmãs que já chegaram à pátria definitiva, a Jerusalém celestial”.

Para concluir, o arcebispo expressou que a partir do Concílio a Igreja não se concebe como uma dom para si mesma. “A Igreja existe para servir, sua vocação é pôr-se toda ele ao serviço das pessoas humanas, para que o projeto de Deus, que é de vida abundante, chegue a todos”. Conforme Dom Ezzati, a Igreja post conciliar se põe a serviço do mundo, “dialoga com o mundo, lhe oferece o mundo o que Jesus nos presenteou, o maior, sua própria vida, sua própria palavra, sua própria santidade”.

Ao término de sua intervenção, Dom Ezzati deixou aos presentes duas tarefas: conhecer os documentos do Concílio Vaticano II e praticá-los.

 

 

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