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Igrejas e capelas em Minas Gerais correm o risco de ruir, dizem autoridades

Congonhas e Mariana (Segunda, 06-04-2009, Gaudium Press/Agência Folha) De acordo com autoridade e funcionários do Iphan e do Iepha, duas igrejas do século XVIII em Minas Gerais, tombadas pelos patrimônios estadual e federal e em péssimo estado de conservação, correm risco de ruir. Segundo a agência Folha, todos os lados envolvidos reclamam da crônica falta de recursos.

Só entre igrejas e capelas tombadas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Iepha (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) são cerca de 150 no estado. Os municípios têm cerca de 370 igrejas tombadas, não necessariamente do período barroco.

Para o promotor Marcos Paulo Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Turístico, o abandono é real. “Temos nos deparado com essa situação rotineiramente. Na maioria das vezes, nessas capelas há índice maior de problemas envolvendo conservação e prevenção sobretudo”, afirma.

“Da forma como a política municipal vem se desenvolvendo no país ao longo dos anos, os distritos sempre enfrentam maiores dificuldades para ter acesso aos recursos municipais”, diz a vice-presidente do Iepha, Maria Marta Araújo.

A chefe do escritório do Iphan em Mariana, Maria Cristina Seabra de Miranda, diz não haver diferença de tratamento. De acordo com ela, os recursos é que são poucos.

O cônego João Francisco Ribeiro, diretor de Patrimônio da Arquidiocese de Mariana, diz que em comunidades mais pobres as dificuldades para manter as igrejas são maiores. “A diocese está atenta a essas igrejas todas, inclusive procurando projeto e verba”.

Recuperação

Lélio Mendes, da Secretaria da Cultura de Mariana, diz que o município está prestes a tombar o núcleo histórico de Santa Rita Durão, o que poderá agilizar a recuperação das igrejas.

 

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