África dedica primeira Igreja a São Guido Maria Conforti
São Guido Maria Conforti |
Makemi (Segunda-feira, 12-12-2011, Gaudium Press) Uma delegação de fiéis de Parma (Itália) esteve em Makeni, na Serra Leoa, para participar da festa de dedicação de uma Igreja, recém-terminada, que foi dedicada a São Guido Maria Conforti.
No último dia 23 de outubro, Dia Mundial das Missões, Papa Bento XVI declarou solenemente Santo Dom Guido M. Conforti. Esta nova Igreja é solenemente dedicada a São Guido, que foi Bispo de Ravenna e de Parma e também Fundador dos Missionários Xaverianos e servirá pastoralmente uma grande paróquia da dinâmica cidade de Makeni, na Província do Norte.
Os Missionários Xaverianos trabalham naquela área da África ocidental desde 1950. Há quase 50 anos, outro parmense, Dom Augusto Azzolini se tornou o primeiro Bispo da Diocese de Makeni. O Papa João XXIII o escolheu para criar esta nova Igreja africana, em um território jamais tocado antes pelo anúncio cristão e habitado principalmente por grupos étnicos Temne e Limba.
Como homenagem a cnonização de São Guido M. Conforti, o povo da Serra Leoa quis expressar a própria gratidão aos Missionários Xaverianos e a seu Fundador pelo dom da fé levada àquelas terras com uma missão que partiu justamente da cidade de Parma, e cujos integrantes iniciais, conhecidos como os “Quatro Piorneiros” provêm de territórios que circundam estas terras: A. F. Azzolini de Roccabianca (Parma, Diocese de Parma); C. Oliviani de Cicognara de Viadana (Mantova, Diocese de Cremona); S. P. Calza da Croce S. Spirito (Piacenza, Diocese de Fidenza); A. Stefano de Fontanalucia de Frassinoro (Modena, Diocese de Reggio Emilia).
Estes quatro pioneiros da missão em Serra Leoa pertencem à primeira e à segunda centena de missionários que aderiram ao ambicioso projeto de Conforti, homem que foi chamado à missão por um encontro especial com o Cristo Crucificado e que, não podendo segui-lo, por razões de saúde, fez com que muitos se tornassem missionários no Instituto por ele fundado.
Na Exortação Apostólica “Africae Munus”, o Papa Bento XVI acredita “que esta Igreja da África possa assumir o espírito missionário de São Conforti e vivificar as próprias terras com a riqueza da missão que lhe foi transmitida por tantos missionários que muitas vezes dedicaram sua existência terrena à transmissão da luz do Evangelho”.
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