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Bispos do Uruguai apresentam Carta Pastoral por ocasião do bicentenário do país

Montevidéu (Terça-feira, 22-11-2011, Gaudium Press) O presidente da Conferência Episcopal Uruguaia (CEU), Dom Carlos Collazzo; o secretário geral da CEU, Dom Heriberto Bodeant; e o arcebispo de Montevidéu, Dom Nicolás Cotugno – em nome dos bispos uruguaios – apresentaram recentemente a Carta Pastoral “Nossa Pátria: gratidão e esperança”, por ocasião do Bicentenário da nação uruguaia.

A carta, dirigida especialmente aos fiéis do Uruguai, disserta sobre várias temáticas, mas dedica uma particular atenção ao tema da família, da vida e da educação.

Sobre a família, que é a base da “identidade da nação” – como destacaram os bispos na apresentação do documento à imprensa -, a Carta Pastoral expõe várias questões que envolvem o tema da família. Entre as quais, matrimônio e divórcio; a espiritualidade da vida familiar; e a vigência dos valores evangélicos. O documento propõe também dar validez civil ao matrimônio religioso como ocorre em legislações de outros países.

Em relação à vida, no documento, os bispos expressam sua preocupação pelos “repetidos intentos de legalizar o “abominável crime do aborto”, e expressam que a defesa da vida, mais além de argumentos religiosos, “se fundamenta numa evidência científica que reconhece o começo da vida humana” desde o momento da fecundação. Também expressam que “o aborto provocado é a maior violência que pode sofrer uma mulher chamada a ser mãe”.

Neste sentido, os bispos exortam na Carta Pastoral a “promover a beleza do matrimônio indissolúvel e sua abertura à vida”, e afirmam, retomando as palavras de João Paulo II, “que são as famílias verdadeiramente cristãs que farão nosso mundo voltar a sorrir”.

Sobre a educação, após destacar a presença da Igreja neste âmbito desde o início da história da nação uruguaia, a Carta Pastoral ressalta o direito que devem ter os pais para eleger a orientação de seus filhos em matéria de ensino, e propõe que se abra o sistema educativo a uma maior pluralidade e a uma gestão que evolva tanto a iniciativa privada como a estatal.

Os pastores a Igreja uruguaia também animam toda a comunidade católica de seu país a conviver em unidade, por meio do respeito mútuo, e da sã confrontação, “trabalhando com retidão a favor do bem comum dos uruguaios”.

Com informações da Conferência Episcopal Uruguaia (CEU).

 

 

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