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“Com novas mídias nasce um novo espaço de religiosidade e de fé”, afirma seminarista da Arquidiocese de Florianópolis

Florianópolis (Sexta-Feira, 04-11-2011, Gaudium Press) Com o título “Igreja on-line”, seminarista de Filosofia da Arquidiocese de Florianópolis, em Santa Catarina, Guilherme Pontes, aborda em artigo os prós e os contras da utilização da internet pela Igreja Católica, que acompanhando o processo observado em todo mundo, tem se utilizado dessa ferramenta de comunicação para atender a ordem de Jesus Cristo, de evangelizar, levando a sua mensagem a todos os povos.

Segundo o seminarista, recentemente o próprio Papa Bento XVI convidou todos os católicos, através da mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, a buscarem usar, com criatividade e moderação, as mídias sociais para anunciarem a Palavra de Deus e contribuírem assim para uma maior consciência espiritual.

“No início da utilização da internet pela Igreja, era oferecido aos fiéis horários de missas, horário do terço nas igrejas, história dos santos e outras informações. Ampliou-se este horizonte e o fiel passou a ter a sua disposição experiências em capelas virtuais, terços online, oração virtual e outras. Quem utilizava a internet para receber informações da Igreja, passa a utilizá-la diretamente para rezar”, afirma o jovem.

O sagrado, explica Pontes, é codificado pelo sistema e decodificado posteriormente através da tela de computador e dos softwares necessários. “A pessoa por detrás do computador experimenta um momento de oração e de fé”, completa. Ele destaca ainda que, por meio das novas mídias, nasce um novo púlpito, um novo espaço de religiosidade e de fé, que possibilita que o fiel, mesmo com pouco tempo, sem locomoção, faça suas orações.

No entanto, o seminarista alerta que observados os fatores positivos da utilização da internet, devemos perceber também os seus limites. “O contato virtual não pode substituir o contato humano, de uma missa comunitária, por exemplo. Ou ainda, não pode em hipótese alguma substituir a Eucaristia. O contato humano deve ser valorizado e jamais extinto”, analisa.

Por fim, o jovem ressalta que a Igreja vive e busca respostas de como proceder, sem excluir-se e sem deixar-se levar pelo fenômeno comunicacional oportunizado pela internet. “Assim, a Igreja, ao mesmo tempo em que reconhece suas potencialidades, adverte para a necessidade do contato humano como espaço privilegiado da evangelização”, conclui.

 

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