“Na Cruz de Cristo vemos o sacrifício que reflete esperança e prepara a ressurreição”, afirma Dom Canísio Klaus
Santa Cruz do Sul (Quarta-Feira, 14-09-2011, Gaudium Press) Em seu mais recente artigo, o bispo da diocese de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, Dom Canísio Klaus, fala sobre a festa da Exaltação da Santa Cruz, que é celebrada hoje, dia 14 de setembro, e que recorda a doação definitiva de Jesus Cristo em favor da humanidade. O bispo destaca que para nós cristãos, o lenho sagrado é o maior símbolo da fé.
Dom Canísio Klaus |
O prelado inicia seu artigo citando a passagem de Coríntios que diz que a linguagem da cruz “é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” e completa dizendo que antes de tudo, ela é a manifestação do amor de Deus para com a humanidade, quando Jesus, ao ver que “tudo estava consumado, inclinou a cabeça e entregou o espírito” (Jo, 19, 30).
Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, explica o bispo, o primeiro gesto de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo ministro, pais e padrinhos. Para Dom Canísio, quando o fiel olha para Cruz de Cristo, vê o sacrifício, mas não o sacrifício suportado com desespero, mas o sacrifício que reflete esperança e prepara a ressurreição.
“Por isso, a festa da Exaltação da Santa Cruz é a festa da Exaltação do Cristo vencedor, sendo que nós somos elevados para o alto junto com o crucificado. Daí proclamarmos que é da Cruz que deriva toda a vida da Igreja, e manifestarmos o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós”, ressalta o bispo.
Dom Canísio afirma ser justo venerarmos a cruz, sinal e instrumento da nossa libertação, pois foi no lenho da cruz, santo e sagrado para todos os católicos, que pendeu o Salvador do mundo. Ele também destaca que o madeiro sagrado é a expressão da glória e da exaltação de Cristo.
“Celebrando a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos a vitória de Cristo, que nos possibilita desde agora celebrar a nossa futura glória no céu”, diz o bispo, que ainda recorda, por fim, a seguinte passagem de Romanos: “Pois, se morremos com Cristo, cremos também que viveremos com Ele”.
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