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Região da Nova Zelândia afetada por terremoto há um ano ainda não conseguiu se reeguer

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Depois de um ano, dezenas de edifícios, muitos dos quais definidos como
“históricos”, foram demolidos

Christchurch (Quinta-feira, 08-09-2011, Gaudium Press) “A situação certamente não está melhorando e a famosa Catedral do Santíssimo Sacramento, de 1905, deve ser demolida, visto que não foram renovados os subsídios para sua reconstrução. Além disso, cerca de 12 mil residências foram completamente destruídas e os proprietários estão procurando outros lugares para reconstruir suas casas. Alguns foram obrigados a abandonar a cidade por causa do aumento dos preços dos terrenos e outros milhares de residentes se transferiram definitivamente para áreas periféricas ou outras cidades. Muitos não conseguiram adquirir terrenos ou novas casas enquanto aguardavam verbas do seguro ou do Governo, que todavia, não seriam suficientes para reembolsá-los totalmente. Muitas áreas não podem ser reconstruídas devido à instabilidade dos terrenos”. Este é o dramático relato do padre Paul Shannahan, SM, diretor nacional das Pontíficias Obras Missionárias da Nova Zelândia.

Há um ano o país sofreu o pior terremoto de sua história; 7.1 graus na Escala Richter, ficando conhecido como “Canterbury Earthquake”, que devastou a área meridional da Nova Zelândia. Logo após o abalo principal, foram registrados mais de sete mil abalos subsequentes, o que preocupou muito a população local.

Depois de um ano, a maior parte das atividades econômicas e comerciais ainda estão fechadas e dezenas de edifícios, muitos dos quais definidos “históricos”, foram demolidos. Segundo o padre Paulo, “muitas estradas ainda precisam ser reconstruídas”.

O bispo de Christchurch, Dom Barry Jones esclarece que grande parte da área ocidental da cidade ficou intacta, mas todos os que permaneceram nas áreas sísmicas ao leste ainda vivem preocupados. “Será preciso muito tempo para que Christchurch recupere seu fascínio e o titulo de ‘Cidade Jardim’, e ainda mais para reformar tantas igrejas, escolas e instituições católicas”.

 

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