Papa será presenteado com concerto de música sacra italiana, amanhã, em Castel Gandolfo

Castel Gandolfo (Terça-feira, 30-08-2011, Gaudium Press) Já se tornou uma tradição que ao fim do período de verão em Castel Gandolfo, ao término do mês de agosto, seja oferecido um concerto em honra do Santo Padre. Como de costume, então, amanhã às 18h, hora local, o Papa Ratzinger, grande apaixonado por música, assistirá a um concerto de música sacra italiana oferecido pelo antigo maestro diretor da Capela Musical Pontíficia, a “Capela Sistina”, Cardeal Domenico Bartolucci.

O Concerto será desempenhado no Palácio Pontifício de Castel Gandolfo pela Rossini Chamber Choir de Pesaro, na Itália e pela Orquestra Filarmônica da região, sob a direção do Maestro Simone Baiocchi. Participarão da apreentação musical também dois sopranos: Enrica Fabbri e Lykke Anholm; e o barítono Michele Govi.

Cardeal Domenico Bartolucci

Serão executadas quatro peças: “Benedictus”, de Dom Domenico Bartolucci, composta pelo cardeal em agradecimento a Deus por ter dado à Igreja o Papa Bento XVI; a “Ave Maria” da ópera lirica em três atos “Il Brunellesco”, na qual são narradas as aventuras florentinas de Filippo Brunelleschi e a construção da cúpula de Santa Maria del Fiore; o poema sacro “Baptisma”; e o motete “Christus circumdedit me”, do livreto de motetes das pequenas composições para vozes e órgão preparadas para os serviços e as academias do coro de meninos cantores da Capela Sistina.

Cardeal Domenico Bartolucci
Criado cardeal por Bento XVI no último consistório de outubro de 2010 por sua grande contribuição à música sacra, Dom Domenico Bartolucci nasceu em 7 de maio em Borgo San Lorenzo, província de Florença, Itália. Desde menino, demonstrou interesse pela música. Uma característica de toda a sua concepção estética é aquela de uma refletida reverência à tradição.

Como diretor da “Capela Sistina”, Bartolucci absorveu o caráter cantável romano transmitido pelos cantores da Capela Musical Pontifícia e afinou e exaltou suas características. Seus dotes o levaram a ser reconhecido como o mais competente intérprete do repertório polifônico: além das solenes liturgias papais, os inúmeros concertos que a Sistina fez na Itália e no mundo foram alvo da atenção da crítica que deles falou como autênticos triunfos e que definiu o maestro como o último grande polifonista.