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Missa lembra primeiro aniversário do acidente em mina chilena

Santiago do Chile (Segunda-feira, 08-08-2011, Gaudium Press) Presidida pelo bispo diocesano de Copiapó, Dom Gaspar Quintana e concelebrada por diversos sacerdotes, a missa de ação de graças pelo primeiro aniversário do acidente que deixou 33 mineiros soterrados na Mina San José, no deserto do Atacama em 2010, contou com a presença de várias autoridades e da maioria dos trabalhadores que foram resgatados 70 dias após o desabamento.

Os mineiros participaram de um momento especial durante a celebração: eles conduziram a imagem de Nossa Senhora da Candelária do interior da Basílica até o altar de pedra do Santuário onde foi realizada a cerimônia.

O início da missa foi marcada pelas palavras emocionadas do chefe de turno da equipe que ficou soterrada, Luis Urzúa. Ele agradeceu o trabalho de todos que participaram nas buscas e no resgate dos mineiros, fazendo uma menção especial à experiência da equipe de resgate que os trouxe de volta à superficie. Urzúa também destacou o papel fundamental da fé em Deus, sobretudo nos primeiros 17 dias, quando os trabalhadores ainda não eram vistos pelas sondas.

Em seguida foi a vez dos filhos de alguns dos mineiros que conduziram uma bandeira representando a esperança do país que voltaram seus olhos para a Mina San José durante os trabalhos de resgate.

Comentando o Evangelho de São Mateus, Dom Gaspar Quintana disse que “Deus nos convida a superar com força, as limitações humanas e os riscos que temos que correr no nosso dia a dia”. Dom Gaspar também destacou os fatores que influenciaram na espera pelo resgate que era “tenso, mas confiável”. Segundo o prelado, “tanta gente orando com uma grande fé e confiança no poder misericordioso de Deus; a força que todos recebemos da Palavra do Senhor e da celebração da Eucaristía, da oração perseverante, dos gestos de consolo e proximidade de uns com os outros, os serviços dos voluntários que suportaram e animaram o acampamento Esperança durante toda a espera pelo resgate”.

Dom Gaspar agradeceu a Deus “por um momento que parecia impossível”, como foi o resgate dos mineiros. Ao mesmo tempo, perguntou: “O que aprendemos com tanta angústia, incertezas e tão grande espera? O prelado fez três considerações: “a fragilidade da vida, o direito da dignidade e a segurança no trabalho; e a proposta de Jesus de fazer da sociedade, uma grande família”.

 

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