Cardeal Bernard Law preside cerimônia em memória da dedicação da Basílica de Santa Maria Maior
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 05-08-2011, Gaudium Press) Hoje a Igreja Católica festeja a dedicação da Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro grandes basílicas papais de Roma e uma das mais antigas basílicas do mundo dedicadas à Virgem Maria. Pela ocasião, o cardeal arcipreste da Basílica, Dom Bernard Law, rezou, através da intercessão de Maria, pelos cristãos que sofrem perseguição no Egito e em outras partes do mundo.
O cardeal desejou que a Basílica “possa ser lugar da comunhão entre Deus, Pai, Filho, e Espírito Santo |
Falando sobre a Basílica de Santa Maria Maior, o purpurado recordou a divina maternidade de Maria que foi “o instrumento providencial, escolhido por Deus, para tornar-se visível aos nossos olhos, às nossas mentes e aos nossos corações”. Conforme Dom Law, Maria é o ícone da Igreja que nos demonstra o coração e o mistério da comunhão com Deus.
Neste sentido, o cardeal Bernard Law desejou que esta Basílica de Santa Maria Maior “possa ser lugar da comunhão com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, lugar da autêntica devoção mariana, aproximando-se cada vez mais de seu Filho, lugar de uma verdadeira conversão, de cura, de santidade e de paz”.
Origem da Basílica Santa Maria Maior
A origem da Basílica Santa Maria Maior remonta à segunda metade do século IV. Como de costume, em um início de agosto, o calor assolava Roma e maltratava seus habitantes. Em um sonho, Papa Libério recebeu o anúncio da Virgem de que haveria um milagre e nevaria naquela ocasião. O que de fato aconteceu. A neve cobriu a colina de monte Esquelino, pouco tempo depois.
O pontífice reconheceu o fato como um sinal de que ali deveria ser construída a igreja dedicada a Nossa Senhora. Assim, sobre a colina do monte Esquilino um templo dedicado a Nossa Senhora foi erguido. Em 432, o então pontífice, Sisto III, fez construir um novo edifício, a atual Basílica de Santa Maria Maior. A data precisa da dedicação, no entanto, não é conhecida.
Pela história de sua origem, a Basílica Santa Maria Maior é também chamada Basílica “da neve”. A festa da dedicação é celebrada em três datas: no dia 3 de agosto, com a celebração do Santo Rosário e a santa missa; no dia 4 de agosto, com o rosário, as primeiras vésperas e a Santa Missa; e no dia 5 de agosto, com a missa pontifical e as segundas vésperas, durante as quais acontece a tradicional chuva de flores brancas em recordação da neve milagrosa.
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