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Ordem dos Clérigos Regulares Somascos comemora jubileu de 500 anos de libertação de seu fundador

Castel Gandolfo (Sexta-feira, 29-07-2011, Gaudium Press) A Ordem dos Clérigos Regulares Somascos, que tem por principal carisma o trabalho em prol das crianças e jovens órfãs e pobres, está em 2011 completando 500 anos da libertação de seu fundador, São Jerônimo Emiliano, do cárcere

As celebrações por esse jubileu especial só têm início no próximo dia 25 de setembro, em Veneza, com uma missa na Basílica de São Marcos, mas o Papa Bento XVI já enviou uma mensagem especial ao Prepósito Geral da Ordem, Padre Franco Moscone, parabenizando a instituição pela efeméride.

Nela, reporta a Rádio Vaticana, o Papa escreve que “a pobreza de amor está na raiz de todo problema humano. As provações pessoais e institucionais a que somos submetidos servem para aumentar a nossa fé”.

“A libertação do padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada foi um evento prodigioso que modificou o curso de uma trajetória humana e deu início a uma experiência de vida consagrada muito significativa para a história da Igreja”, continua Bento XVI na mensagem.

Isso porque ao sair da prisão Jerônimo se voltou exclusivamente a Deus, dedicando-se de modo especial à juventude órfã, doente e abandonada. Inspirado em sua própria história de vida, amadureceu a ideia de que a juventude precisava de um requisito essencial: o amor. E da mesma forma, afirmou Bento XVI aos somascos, as novas gerações devem receber não apenas noções culturais e técnicas, mas devem crescer no amor, “que vence individualismo e egoísmo e nos faz perceber as exigências de nossos irmãos e irmãs”.

“Que o exemplo luminoso de São Jerônimo Emiliano, definido pelo Beato João Paulo II ‘leigo animador dos leigos’ nos ajude a assumir toda a pobreza de nossa juventude: moral, física, existencial, mas sobretudo, a pobreza de amor. Ele continuará a nos guiar com a força de Maria, modelo insuperável de fé e caridade. Assim como desatou as correntes que o aprisionavam no cárcere, Ela, com sua materna bondade, liberte os homens dos laços do pecado e do cativeiro de viver sem amar a Deus e seus irmãos, oferecendo-lhes as chaves que abrem o coração de Deus a nós e o nosso coração a Deus.”

As celebrações pelo jubileu de 500 anos durarão um ano, durante o qual haverá uma série de congressos e dedicados à espiritualidade e à personalidade do santo.

Com Rádio Vaticana.

 

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