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ONG internacional católica quer intensificar ajuda a refugiados somalis na Etiópia e no Quênia

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Somalis fogem do país por causa da seca, da violência e da fome/ Foto: Serviço Jesuíta para os Refugiados

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 27-07-2011, Gaudium Press) Há anos auxiliando os refugiados somalis na Etiópia e no Quênia, na África, a ONG internacional católica “Serviço Jesuíta para os Refugiados” divulgou recentemente planos para intensificar suas atividades nos dois países diante da grave situação de fome decorrente de uma seca recorde na região do Chifre da África. De acordo com a entidade, além da incrementação dos trabalhos que já estão desenvolvidos no país, o objetivo é criar novos serviços.

Conforme o diretor do “Serviço Jesuíta para os Refugiados” para a África Oriental, Padre Frido Pflueger, o projeto concreto de atuação da organização consiste em estender a atenção dos refugiados do acampamento de Dollo Ado, na Etiópia, e ampliar de um para três os acampamentos para refugiados em Dadaab, no Quênia.

Em sua nota, a entidade católica explica que a fuga dos habitantes da Somália se deve a três fatores principalmente: a forte seca; a falta de um governo central eficiente; e a incapacidade das equipes de ajuda para entrar no centro e no sul do país, áreas controladas por milícias da organização terrorista al-Shabab. Segundo a ONG, combinados, estes três fatores geram aumento de preços dos alimentos em todas as regiões, provocando a fuga.

Neste sentido, Padre Frido explica que a ONG já conhece bem as necessidades dos refugiados em ambos os países e por isso se prepara para ajudar sempre um número maior de pessoas traumatizadas a fim de que elas voltem à normalidade; o problema são os recursos escassos. “[..] As verbas a nossa disposição estão acabando e pedimos a todos que nos ajudem como puderem”, declarou o sacerdote.

O “Serviço Jesuíta para os Refugiados” atende, atualmente, na Etiópia, 4 mil refugiados somalis na capital Addis Abeba, e cerca de 100 mil somalis em Nairóbi, capita do Quênia e no acampamento de Kakuma, também no Quênia. No mundo, são mais de 50 países atendidos, totalizando 500 mil refugiados e deslocados, metade dos quais, mulheres.

Com informações da Rádio Vaticano.

 

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