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Jesuítas portugueses pedem fim da indiferença ante a situação dos refugiados

Lisboa (Segunda-feira, 20-06-2011, Gaudium Press) Aproveitando as celebrações pelo Dia Mundial do Refugiado, o braço português da organização internacional católica Serviço Jesuíta aos Refugiados divulgou nesta segunda-feira, 20 de junho, um comunicado em que pede o fim da intolerância e da indiferença em relação ao destino das pessoas que fogem de seus países devido à guerra ou a situações de conflito. Conforme a organização, esta é a única forma se devolver “o respeito e a dignidade a que todas as pessoas têm direito”.

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Número de refugiados triplicou em 30 anos, segundo dados da ONU/ Foto: ONU

A organização afirma também que a data de hoje, Dia Mundial dos Refugiados, “é uma excelente oportunidade para lembrar o mundo de todas essas pessoas – refugiados com ou sem estatuto reconhecido, requerentes de asilo ou deslocados internos – a quem a certa altura apenas foi dada a escolha entre sobreviver e perecer” . O Serviço Jesuíta aos Refugiados destaca ainda que a História ensinou que a prática de garantir asilo a quem escapou à perseguição é milenar. “Todos sabemos que muitos europeus de hoje são eles próprios filhos e netos de refugiados”, afirmou.

Segundo dados do ACNUR, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o número de refugiados quase triplicou em um período de trinta anos, passando de 16 milhões em 1981 para 45 milhões em 2011.

Campanha de Sensibilização
O Dia Mundial do Refugiado foi instituído em 2000 pela Assembleia Geral da ONU em solidariedade à África, continente que abriga o maior número de refugiados e que, tradicionalmente, já celebrava o Dia Africano do Refugiado nesta data. Além disso, o ACNUR estabeleceu a data deste ano como ocasião para lançar sua nova campanha de sensibilização da opinião pública. Intitulada “One” (em inglês, “Um), a inciativa transmitirá a seguinte mensagem: “Um refugiado sem esperança já é demais”.

Com informações da Agência Ecclesia

 

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