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Senador italiano promove construção de museu em memória do Papa Pio XII
Roma (Quinta-feira, 16-06-2011, Gaudium Press) Por iniciativa do senador italiano Stefano de Lillio, será construído, em Roma, um museu em memória do Papa Pio XII, líder máximo da Santa Sé durante a 2ª Guerra Mundial. O nome do museu deve ser ‘Defensor Civitatis” (que em latim significa “Defensor da Cidade”), título que foi dado ao pontífice pelos cidadãos romanos por suas participação durante a 2ª Guerra.
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| Senador lembra que graças a Pio XII Roma foi considerada “cidade aberta” |
A ideia do museu – divulgada em uma recente conferência internacional organizada pelo congressista – foi sugerida pela irmã Margherita Marchione, que dedicou os últimos 16 anos a registrar a memória histórica do pontífice, tornando-se uma de suas principais biógrafas. Segundo o senador Stefano, o museu reunirá toda a documentação que está em posse da religiosa.
O congressista afirmou que os documentos compilados pela religiosa devem ajudar a devolver a verdade histórica sobre o Papa Pio XII que, conforme ele, foi falsamente acusado de não ter reagido como poderia diante da perseguição nazista aos judeus. “Há muitos textos escritos por judeus italianos que agradecem ao Papa por tê-los permitido buscar refúgio em conventos, institutos e igrejas em toda Roma”, diz o senador, destacando que “ao menos 5 mil pessoas foram salvas pela ação direta do pontífice”.
Na defesa de Pio XII, de Lillio lembra ainda que foi graças ao pontífice que Roma foi declarada “cidade aberta” durante a 2ª Guerra Mundial, “de tal maneira que foi proibido por uma convenção internacional bombardear a cidade”. Mesmo após o descumprimento desta ordem, destaca o congressista, “Papa Pio XII sempre permaneceu ali, à diferença de Mussolini e do rei de então Victor Emmanuel II”.
Conforme de Lillio, a importância do pontífice foi tão grande durante os conflitos bélicos, que após o fim da guerra, os cidadãos e a cidade de Roma colocaram uma placa na atual Praça Pio XII, nas cercanias do Vaticano, agradecendo ao Papa por ter salvado Roma.
Com informações da Catholic News Agency
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