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Na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, Bento XVI confiou a Igreja e todos os fiéis à Virgem Maria

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Em sua breve meditação, o Papa convidou os fiéis a refletir e a seguir “a coragem da fé” de Maria.

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 31-05-2011, Gaudium Press) Em uma atmosfera de oração, silêncio e beleza da criação sob a sombra da Basílica de São Pedro, nos Jardins Vaticanos, o Papa concluiu o mês de maio, mês mariano, com a recitação do rosário. É o único momento do ano em que as pessoas podem rezar junto ao pontífice em seus jardins.

O rosário nos Jardins vaticanos é um momento particular para se observar a piedade popular. Unem-se na oração os cardeais, os bispos, os sacerdotes e as freiras, pessoas que trabalham no Vaticano mas também cidadãos de Roma, famílias e jovens. A atmosfera de oração é sempre acompanhada pelo canto dos pássaros. Quando se canta a “Ave Maria”, as pessoas levantam suas velas.

O rosário foi conduzido pelo arcipreste da Basílica de São Pedro e vigário do Papa para a Cidade do Vaticano, Cardeal Angelo Comastri. O Papa chegou de carro na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Ele frequenta os Jardins todos os dias para um breve passeio para rezar o rosário. Uma vez por ano, no fim do mês de maio, alguns fiéis são convidados a rezar com ele.

Bento XVI, ao final da oração, recordou seu predecessor João Paulo II, proclamado beato por ele no início do mês. Para ele, ocasião foi “motivo de grande alegria e gratidão”, reconheceu, reafirmando que a vida de João Paulo II foi um “grande dom de graça” para toda a Igreja.

Em sua breve meditação, o Papa convidou os fiéis a refletir e a seguir “a coragem da fé” de Maria. Porque Ela “acreditou realmente” que “nada é impossível para Deus” e, fortalecida por esta confiança, deixou-se guiar pelo Espírito Santo na obediência cotidiana aos seus desígnios” cada vez “mais generosa e incondicionada aos seus projetos”.

“Neste tempo pascal, enquanto invocamos do Ressuscitado o dom de seu Espírito, confiamos à materna intercessão da Virgem a Igreja e o mundo inteiro”. Este ano o mês mariano aconteceu junto ao tempo pascal. Por isto o Papa estava vestido com a murça branca ao invés da vermelha, que usa no resto do ano litúrgico.

 

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