Arquidiocese de Porto Alegre ordenará seis novos sacerdotes no final deste ano
Porto Alegre (Sexta-Feira, 20-05-2011, Gaudium Press) A Arquidiocese de Porto Alegre terá seis novos sacerdotes no final deste ano. No próximo domingo, dia 22 de maio, às 15h, eles serão ordenados diáconos durante celebração na Catedral Metropolitana Mãe de Deus, no centro da capital gaúcha. Os futuros sacerdotes escolheram como lema de ordenação diaconal “Deus nos achou dignos de confiar-nos o Evangelho”. A cerimônia será presidida pelo arcebispo local, Dom Dadeus Grings.
Os seis candidatos, Deúlbio Souza Soldati, José Santiago Carrión Conde, Tiago Francesco Escouto, Marcos Hartmann, Tiago Tedesco e Wagner Cardoso Bianchini, estão na fase final dos estudos de Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Para saber mais sobre como é estar às vésperas de se tornar um sacerdote, a Gaudium Press entrevistou três dos aspirantes a padre.
Questionado sobre como sentiu o chamado para a vocação sacerdotal, Deúlbio Soldati explicou que, na verdade, a vocação não se sente, é, antes, uma certeza interior que nasce da graça de Deus que toca o coração e que pede uma resposta livre na caminhada vocacional e um sim à vida.
“Quando despertou em mim a vontade de ser padre, com o passar dos anos a certeza foi se confirmando e fui me alimentando da vida de oração. Fui tentando ver o que Deus queria de mim. Aquele que obedece nunca erra. Na vocação sacerdotal você tem que aceitar o risco do amor, lembrando que é um risco nas mãos de Deus e para a vida toda: é um lançar nos braços de Jesus, difícil, mas que vale a pena”, destacou.
Já para o futuro sacerdote, Wagner Bianchini, a vocação é um diálogo entre Deus e o discípulo. “Acaso, rezamos diariamente a Deus para discernir ou clarear nossa vocação? Se não fazemos isso, arriscamos a errar a direção e o que era uma aventura de amor, se torna um mero funcionalismo exterior”, afirmou o seminarista, que também lembrou as palavras de São João Maria Vianney: “É o padre que continua a obra de Redenção sobre a terra. O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens”.
Já o seminarista Tiago Escouto comparou os sacramentos religiosos com as artes. Ambos, segundo ele, salvam o ser humano para a vida na terra como Cristo o salvou para a Vida Eterna. “Por isso”, explica o seminarista, “escolhi como lema de minha futura ordenação presbiteral uma frase do salmo 32: ‘Com arte, sustentai a louvação’. O conceito de arte é fazer tudo bem feito; e me disponho a fazer este tudo bem feito agora e depois como sacerdote para a maior honra e glória de Deus”, afirmou.
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