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Em Aquileia, Papa encoraja os cristãos a serem testemunhas de sua fé

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 09-05-2010, Gaudium Press) Na primeira etapa de sua viagem apostólica a Aquileia e Veneza, cidades do nordeste italiano, que realizou neste fim de semana, o Papa Bento XVI lembrou aos fiéis que “somente de Cristo, de fato, a humanidade pode receber esperança e futuro; somente a partir d’Ele pode alcançar o significado e a força do perdão, da justiça, da paz”.

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Papa pediu aos presentes na Basílica que “‘narrassem’ aquilo que o Espírito Santo operou e está operando nas vossas comunidades”

A declaração do pontífice foi feita na Piazza Capitolo, em Aquileia, antiga cidade do nordeste da Itália e “mãe” da Igreja para as dioceses desta parte da Itália e também da Eslovênia, Áustria, algumas Igrejas da Croácia e da Baviera, e até mesmo da Hungria. A visita foi realizada na tarde de sábado. Na Piazza, o Papa ressaltou aos cidadãos de Aquileia a fiel história desta Igreja que foi “uma Igreja viva, exemplar, capaz de um autêntico anúncio evangélico, corajosamente difundido nas regiões vizinhas e por séculos conservado e alimentado”. O Papa convidou os fiéis a continuarem este patrimônio na “clareza de fé, sincera caridade, pronta sensibilidade pelos pobres”.

O mesmo convite foi repetido na Basílica, aos participantes do próximo Congresso de Aquileia, em abril de 2012, que realizavam um encontro preparatório. O Papa pediu para que “‘narrassem’ aquilo que o Espírito Santo operou e está operando nas vossas comunidades” e para que “lessem com os olhos da fé as profundas transformações em ato, os novos desafios, as perguntas emergentes”.

Nas recordações de uma história do nordeste da Itália “rica de fé, de cultura e de arte”, o Santo Padre observou que os sinais da fé na região são “ainda bem visíveis também na atual sociedade secularizada”. Como exemplo, o pontífice citou o “apego às tradições religiosas; a renovação dos percursos de iniciação cristã; as múltiplas expressões de fé, de caridade e de cultura; as manifestações da religiosidade popular; o sentido da solidariedade e o voluntariado”.

Sob a perspectiva pastoral, Bento XVI encorajou os presentes a continuarem a manter a fé, a dar uma particular atenção à família, “berço do amor e da vida, célula fundamental da sociedade e da comunidade eclesial”; e aos jovens, “que vivem com frequência em uma condição de dificuldade, de insegurança e de fragilidade, mas trazem no coração uma grande fome e sede de Deus”.

Entre os desafios de hoje que a fé cristã deve enfrentar, o Papa ressaltou: a busca “frequentemente exasperada” do bem estar econômico em uma fase de grave crise econômica e financeira, e o materialismo prático, com o subjetivismo dominante. Apesar destes desafios, Bento XVI encorajou o clero local a “promover o sentido cristão da vida” e a dar uma “esperança confiável” ao mundo secularizado de hoje.

“Da fé vivida com coragem – observou o pontífice – nasce, também hoje como no passado, uma cultura fecunda feita de amor pela vida, da concepção até o seu fim natural, de promoção da dignidade da pessoa, de exaltação da importância da família, fundada no matrimônio fiel e aberto à vida, de empenho pela justiça e pela solidariedade”.

Além disso, o Papa pediu para que se “construa junto a todos os homens de boa vontade uma “cidade” mais humana, mais justa e solidária” e que se promova o “bem comum” de todos e de cada um, oferecendo a “contribuição para humanizar os espaços da convivência civil” e responsabilidade, principalmente na política.

 

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