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Arquidiocese de Porto Alegre se prepara para a 58ª Festa de São Jorge

Porto Alegre (Segunda-Feira, 18-04-2011, Gaudium Press) Coincidentemente, a 58ª Festa de São Jorge do Partenon, a segunda maior festa religiosa da arquidiocese de Porto Alegre após a Festa de Navegantes, neste ano, acontecerá no dia da Páscoa, 24 de abril. Em função disso, toda a programação religiosa e festiva está sendo realizada de acordo com essa circunstância, não perdendo de vista o maior acontecimento do Ano Litúrgico, que é a Ressurreição de Jesus.

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Igreja de São Jorge

Desde a última quinta-feira, dia 14 de abril, está sendo realizada a novena preparatória, que seguirá até o dia 22, abordando temas relacionados ao santo e a Semana Santa. Durante a novena, a cada noite os devotos são convidados a dar um nó na fitinha de São Jorge, que recebem antes da missa, para fazerem os seus pedidos de oração ao santo.

No dia 23 de abril, dia de São Jorge, haverá celebrações eucarísticas durante todo o dia, culminando com a Missa da Vigília Pascal, às 20h, que terá como tema principal “Os devotos de São Jorge celebram a Ressurreição de Cristo. Ele vive”. Logo em seguida será realizada a Procissão Luminosa, que contará com a presença do bispo auxiliar de Porto Alegre, dom Jaime Spengler.

Já no domingo de Páscoa, dia 24 de abril, acontecerá a grande festa em homenagem a São Jorge, iniciando às 9h30 com a celebração da Missa Solene, presidida pelo arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings. Na sequência será realizada a tradicional Procissão de São Jorge, que partirá da Av. Bento Gonçalves, passará pela Guilherme Alves, Ipiranga e Salvador França.

História de São Jorge

São Jorge nasceu na Capadócia (hoje a região faz parte da Turquia), por volta do século 3. Recebeu o honroso título de “Grande Mártir”. Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano no tempo do imperador Diocleciano, São Jorge converteu-se ao cristianismo e não aguentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador. Por ser cristão, morreu decapitado, aos 23 anos, por ordem de Diocleciano.

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente e, no Brasil, seu culto chegou com os portugueses. Em 1387, Dom João I decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi.

 

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