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No Ângelus da Transfiguração do Senhor, Papa manifesta preocupação com a situação na Líbia

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Segundo Papa, informações sobre a Líbia suscitam nele dúvidas e temores

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 21-03-2011, Gaudium Press) A cerimônia mariana do Ângelus presidida pelo Papa Bento XVI na Praça de São Pedro, ontem, foi dedicada à Transfiguração do Senhor, evento lembrado pelo Evangelho de Mateus deste segundo domingo da Quaresma. “A Transfiguração não é uma mudança de Jesus, mas é a revelação de sua divindade”, afirmou o pontífice, sobre o evento no Monte Tabor.

A reflexão sobre a passagem bíblica foi realizada antes da recitação do Ângelus, como de hábito presidida pelo Papa da janela de seus aposentos. Segundo o pontífice, no Monte Tabor foi revelada a divindade de Jesus na “íntima compenetração de seu ser com Deus, que se torna pura luz. Em seu ‘ser um’ com o Pai, o próprio Jesus é Luz da Luz”, afirmou o Papa, que ressaltou ainda que essa revelação tornou-se para Pedro, Tiago e João uma preparação para a morte de Jesus na cruz.

“De acordo com os sentidos, a luz do sol é a mais intensa que se conhece na natureza, mas, segundo o Espírito, os discípulos viram, por um breve momento, um esplendor ainda mais intenso, o da glória divina de Jesus, que ilumina toda a história da salvação. São Máximo, o Confessor, diz que ‘suas roupas brancas traziam o símbolo das palavras da Sagrada Escritura, que se tornaram claras, transparentes e luminosas´(Ambiguum 10: PG 91, 1128 B)”,destacou o Papa.
Líbia

Também antes da recitação da oração mariana do Ângelus, o Papa falou sobre a situação na Líbia e a intervenção aérea de forças ocidentais no país. “Nos últimos dias, as preocupantes notícias que chegaram da Líbia suscitaram também em mim muitas dúvidas e temores. Dediquei a isso especialmente minhas orações ao Senhor durante essa semana de Exercícios Espirituais.”

Bento XVI lançou um apelo aos responsáveis políticos e militares para terem “em conta principalmente a incolumidade e a segurança dos cidadãos e garantir o acesso aos socorros humanitários”. À população libanesa, o Santo Padre manifestou sua “comovida proximidade” e assegurou-a de suas orações, “pedindo a Deus que um horizonte de paz e de concórdia surja, o quanto antes, para a Líbia e para toda a região do norte da África”.

 

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