Futuro bispo de Tocantinópolis afirma que formação dos leigos será um dos objetivos de seu episcopado
Rondonópolis (Quinta, 05-03-2009, Gaudium Press) Mineiro de Salinas, padre Giovane Pereira de Melo, novo bispo de Tocantinópolis, foi ordenado padre na diocese de Rondonópolis (MT), no dia 24 de março de 1990. Nascido em 16 de janeiro de 1959, o padre é licenciado em filosofia pela Faculdade Católica de Mato Grosso, em Campo Grande (MS) e bacharel em teologia pelo Instituto Teológico, também em Campo Grande.
Especializado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Mato Grosso e mestre em Teologia Pastoral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, padre Giovane foi vigário na paróquia Bom Pastor (1990 a 1993) e coordenador de pastoral da diocese de Rondonópolis (1993 a 1997). Exerceu, ainda, a função de reitor do Seminário Maior Jesus Bom Pastor da diocese de Rondonópolis e de vigário paroquial da paróquia Santana, em Chapada dos Guimarães (MT). É também ex-presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) do Regional Oeste 2 da CNBB e, atualmente, pároco da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Rondonópolis.
Mesmo sem conhecer os detalhes da nova diocese que assumirá em maio – a ordenação e a posse serão feitas no mês, mas as datas não foram confirmadas; a ordenação será em Rondonópolis e a posse em Tocantinópolis – o religioso encara o novo desafio como “espírito de saber a realidade das pessoas do lugar e ajudá-las”. Com este desafio em mente, o futuro bispo concedeu, por telefone, a seguinte entrevista:
Quais os seus planos para o episcopado na diocese de Tocantinópolis?
Não conheço a realidade da diocese, não tenho informações precisas sobre a diocese, então sigo para lá com o espírito de quem quer conhecer a realidade das pessoas do lugar, dos padres, e ajudar este povo e estas ovelhas a mim confiadas a construir uma comunidade de participação, de fé, de comunicação.
Há algum trabalho específico que o senhor pretende levar para a nova diocese?
Nos últimos encontros e conversas com as Conferências Episcopais tem-se falado muito da formação dos leigos, da evangelização deles por conta da importância que estas pessoas têm. Então um dos caminhos a seguir será a formação destes leigos.
O senhor está há 19 anos em Rondonópolis (MT). Como sente esta mudança?
Vivo um misto de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Alegre porque há um novo desafio dado pelo Senhor e eu não vou fugir e também vou para um lugar onde as pessoas não tem um bispo desde 2007. Por outro lado tenho muitos amigos aqui em Rondonópolis, familiares meus moram aqui, fui ordenado aqui há 19 anos, desenvolvi diferentes trabalhos, então é complicado.
Há alguma mensagem para o povo de Rondonópolis que precisará se acostumar com sua ausência?
Eles sabem do carinho e do amor que tenho por eles, eu me sinto parte daqui e eles sabem disso.
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