23 diáconos ordenados na Basílica de São Pedro
A missa foi presidida pelo Arcebispo Fisichella, na ausência do Papa. O Arcebispo falou sobre o ministério do diaconato, em particular sob três aspectos: perdão, serviço abnegado e comunhão.
Foto: Vatican news
Redação (24/02/2025 16:34, Gaudium Press) Em uma cerimônia que deveria ter sido presidida pelo Papa, o Arcebispo Dom Rino Fisichella, seu delegado para essa celebração e pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, ordenou 23 novos diáconos neste último domingo, na Basílica de São Pedro. Foram dois diáconos do Brasil, seis da Colômbia, um da França, três da Itália, três do México, dois da Polônia, três da Espanha e três dos Estados Unidos. A celebração concluiu o Jubileu dos Diáconos.
Durante a missa, que marcou o fim do quarto dos grandes eventos do Jubileu – durante o qual quase 4.000 diáconos permanentes se reuniram em Roma – o arcebispo convidou à reflexão com base nas leituras e na palavra “gratuidade”, “uma dimensão fundamental da vida cristã” e do ministério do diaconato, em particular sob três aspectos: perdão, serviço desinteressado e comunhão.
O perdão significa “preparar em nós mesmos e em nossas comunidades uma casa acolhedora e segura para o futuro”. E o diácono, investido pessoalmente de um ministério que o leva às periferias do mundo, se compromete a ver em todos, “mesmo naqueles que cometem erros e causam sofrimento, uma irmã e um irmão feridos na alma e, portanto, necessitados de reconciliação, orientação e ajuda mais do que qualquer outra pessoa”.
O serviço desinteressado, ou seja, fazer o bem e emprestar “sem esperar nada em troca” e, por fim, a gratuidade, como “fonte de comunhão”: “dar sem pedir nada em troca une, cria laços”, enfatizou, “porque exprime e alimenta um estar juntos que não tem outra finalidade senão o dom de si e o bem das pessoas”.
“É isso que fazeis, maridos, pais e avós prontos, no serviço, a abrir suas famílias aos necessitados, onde quer que vivais”, ressaltou o arcebispo aos diáconos permanentes presentes, esclarecendo que a missão deles ‘os retira da sociedade para colocá-los de volta no meio dela, tornando-a cada vez mais um lugar acolhedor e aberto a todos’.
Com informações vatican.va
Deixe seu comentário